“Temos falado muito sobre isso. Esta é das convocatórias mais difíceis para o ‘mister’ Braz, mas ainda bem que é ele o treinador e não nós”, atirou o fixo, em jeito de brincadeira, em declarações à comunicação social durante o estágio em Rio Maior.
Para o internacional luso, que afirma atravessar “o melhor momento da carreira”, a tarefa de escolher os 14 ‘eleitos’, entre os 16 convocados, será muito difícil, mas prestigia o futsal português.
“Acaba por ser muito bom para o futsal português, até porque há também muitos outros jogadores que não estão aqui e podiam perfeitamente estar”, reforçou o jogador do Sporting.
Detentora do cetro mundial – conquistado em 2021, na Lituânia –, a equipa das ‘quinas’ está inserida no Grupo E e vai iniciar a defesa do título diante do Panamá, num encontro marcado para 16 de setembro.
Seguir-se-ão os duelos com Tajiquistão, a dia 19, e com Marrocos, a 22, sendo que, para a fase seguinte vão apurar-se os dois primeiros classificados de cada grupo, bem como os quatro melhores terceiros.
O objetivo, esse, está bem definido, segundo Tomás Paçó.
“Acredito que somos os favoritos do grupo, temos de passar e, depois, fazer o que nos compete”, frisou, assegurando que todos sentem a pressão, mas que “é uma pressão boa e que qualquer atleta gosta de ter”.
A seleção portuguesa de futsal cumpre a segunda semana de estágio em Rio Maior, onde Tomás tem também a companhia do irmão.
“Estamos a aproveitar ao máximo o tempo em que estamos juntos. É claro que é um sonho dele também ir para o Mundial, mas estamos focados e a aproveitar o momento”, notou, abordando o guarda-redes Bernardo Paçó, que luta por um lugar na lista final do selecionador Jorge Braz.
Antes da viagem para o Uzbequistão, Portugal vai cumprir sete jogos de preparação que, segundo Tomás Paçó, vão servir “essencialmente para meter os índices físicos ao máximo” e para tentar “colocar em prática” as estratégias definidas para a competição.
Os primeiros dois vão ser disputados já sexta-feira (18:00) e sábado (19:30), na cidade ribatejana, diante das congéneres de Uzbequistão e Angola, respetivamente.