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Futsal: Palma revalida título com goleada ao Barça (1-5), Benfica conquista medalha de bronze (3-6)

César Suárez e André Guerra
Atualizado
Palma repetiu o triunfo de 2023
Palma repetiu o triunfo de 2023UEFA
O Palma Futsal voltou a escrever história com letras douradas na Liga dos Campeões de futsal, depois de vencer o todo-poderoso Barcelona na final e manter o título conquistado em 2023. Antes, o Benfica venceu o Sporting por 3-6 no jogo de atribuição do terceiro e quarto lugar da Liga dos Campeões de futsal, graças a um hat-trick de Higor de Souza e um bis do miúdo Lúcio Rocha, no dia do seu 20.º aniversário.

Barcelona 1-5 Palma Futsal

Foram precisamente os campeões que, com um melhor posicionamento e uma pressão mais agressiva, dominaram a fase inicial da final, aproveitando as primeiras oportunidades com Gordillo, que já tinha sido fundamental na meia-final, e Rivillos, e exigindo muito de Dídac Plana, o guarda-redes do Barça.

Aos poucos, com as rotações, a situação inverteu-se e os catalães começaram a soltar-se no ataque. Foi o preâmbulo do golo que Adolfo marcou aos 15 minutos para dar a vantagem ao Barcelona.

O Barcelona podia ter aumentado, mas as defesas de Luan e a má finalização de Pito impediram-no. Por outro lado, o Palma encontrou óleo num pontapé de canto que Rómulo marcou de vólei para fazer o 1-1.

A reação blaugrana foi imediata com dois penáltis, mas Catela e Ferrão não conseguiram bater um enorme Barrón. Estas defesas encorajaram os seus companheiros de equipa, que fizeram o 1-2 sete segundos antes do intervalo com um livre de Vilian.

Obrigados a fazer a reviravolta, os catalães viraram-se para a baliza maiorquina e tiveram várias oportunidades claras. As melhores foram um remate à trave de Lozano (minuto 26) e outro ao poste de Touré (minuto 32). E se não era a trave, era Luan a impedir o empate com defesas improváveis, incluindo uma de Catela em cima da linha de golo.

O golo estava perto da baliza de Palma, mas ao mesmo tempo havia muito espaço para um contra-ataque. E então, numa ação que parecia ter sido desenhada por inteligência artificial, Neguinho apareceu para dar o toque final e marcar o 1-3. 

Ainda faltavam seis minutos para o fim do jogo, mas não houve milagre do Barça. Pelo contrário, o Palma marcou um quarto e um quinto golos com a baliza vazia e voltou a fazer história ao conquistar o seu segundo título consecutivo da Liga dos Campeões.

Sporting 3-6 Benfica

Falhado o tão desejado acesso à final, as duas equipas subiram à quadra com um semblante algo desiludido, mas tudo isso dissipou nos primeiros instantes de um Clássico sempre quente e bem disputado. Depois de um par de oportunidades para cada lado, Arthur inaugurou o marcador para o Benfica, aos nove minutos, ao encostar depois de um bom trabalho de Higor de Souza.

Depois de abrir o livro, Higor de Souza aproveitou uma perda de bola leonina e na cara de Henrique trocou as voltas ao guarda-redes antes de empurrar para a baliza deserta. O Sporting ainda recorreu ao challenge alegando falta no início do lance, mas a equipa de arbitragem não viu nada de errado.

A equipa de Nuno Dias tentou de tudo para reduzir a distância e, no último minuto antes do descanso, o guarda-redes Henrique subiu no terreno, arriscou de meia distância e foi recompensado, relançando a partida para o segundo tempo.

O reatamento trouxe golos em catadupa. Depois de brilhar ofensivamente, Henrique leu mal um lance com uma saída mal calculada da baliza, prontamente aproveitada por Higor de Souza

O guarda-redes redimiu-se no minuto seguinte, subindo no terreno antes de rematar para o desvio de calcanhar de Taynan fazer o 3-2. 

Só que, do outro lado, havia um inspiradíssimo Higor de Souza e uma equipa do Sporting bem longe do que costuma valer em termos defensivos. Logo na resposta, o brasileiro fintou Tomás Paçó com o corpo e, de primeira, atirou para o hat-trick.

O duelo estava quentinho, as disputas de bola davam faísca e os árbitros tiveram que demonstrar alguma rédea solta quando Chishkala e Hugo Neves se agrediram mutuamente. A torneira dos golos parou, muito graças aos reflexos dos guarda-redes Léo Gugiel e Henrique.

Os leões tinham de arriscar para os últimos instantes, mas o perigo constante representado por Higor de Souza levou Tomás Paçó a jogar como guarda-redes avançado apenas a três minutos do fim, mas Léo Gugiel foi segurando todas as tentativas de recuperação. A dois minutos do fim, o míudo Lúcio Rocha aproveitou a baliza deserta e apontou o quinto golo de uma baliza à outra em dia de aniversário.

O Sporting respondeu de imediato, com Tomás Paçó como guarda-redes avançado a aparecer junto à linha de fundo e a disparar para Zicky fazer o desvio ao segundo poste. O Benfica não tremeu com a pressão, optou por segurar a posse de bola, aumentando o desespero dos verde e brancos. 

Obrigados a arriscar, os sportinguistas voltaram a falhar um passe em superioride numérica e a bola voltou a sobrar para o feliz aniversariante Lúcio Rocha bisar no encontro, apontando o seu quinto golo em dois jogos nesta final four. Nada mau para quem fez este domingo 20 anos.