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Gandulla na lista de portugueses apurados para os Europeus de Istambul

Gandulla nasceu em Cuba a naturalizou-se em 2021
Gandulla nasceu em Cuba a naturalizou-se em 2021SL Benfica
A velocista Arialis Gandulla, que no sábado venceu os 60 metros do Meeting Moniz Pereira, na nave do Centro de Alto Rendimento do Jamor, tornou-se o sétimo atleta português com mínimos feitos para os Europeus de pista coberta.

Gandulla, de 27 anos, nasceu em Cuba e naturalizou-se portuguesa em 22 de março de 2021, pelo que já pode representar Portugal a nível internacional.

Atleta do Benfica, é treinada por Ana Oliveira e iniciou a época em excelente nível, vencendo os 60 metros no sábado, com a marca de 7,23 segundos, recorde pessoal e um dos melhores registos europeus do ano - reparte a liderança, com a russa Kristina Makarenko.

Com este tempo, a atleta encarnada assegura a qualificação direta para o Campeonato da Europa indoor, a realizar-se entre os dias 02 e 05 de março, em Istambul.

A atleta tem no seu palmarés duas medalhas de ouro nos Campeonatos Pan-americanos de juniores, em 2013, na Colômbia, nos 100 e 200 metros, uma medalha de bronze nos Jogos da América Central e do Caribe, em 2014, no México, na estafeta de 4x100 metros, e a prata nos Jogos da América Central e do Caribe para sub-23, em 2016, em São Salvador.

Arialis Gandulla junta-se na lista de apuradas portuguesa nos 60 metros a Lorene Bazolo, que correu em 7,17 segundos no ano passado.

Pedro Pichardo, Auriol Dongmo e Patrícia Mamona, que já têm marcas, deverão ser de novo as figuras de proa da delegação lusa para a Turquia, que incluirá, entre outros atletas com marca e aqueles que acederem pela posição no ranking, uma dúzia de outros nomes.

Os critérios da Federação Portuguesa de Atletismo replicam em boa parte as regras internacionais, da European Athletics, nomeadamente quanto aos mínimos de apuramento direto e os prazos para os obter.

A aposta da associação europeia de atletismo, a exemplo do que faz a World Athletics, passa por muito poucos inscritos, sobretudo para os concursos, e mesmo para uma final direta nos 4x400 metros.

Nesse contexto, a regra é completar-se o restrito número de atletas que superaram as difíceis marcas de mínimo com os restantes melhores atletas do ranking, que será dinâmico nos próximos três meses, para fechar em 19 de fevereiro.

Pelos números de hoje, Portugal teria sete atletas com marca feita, e mais oito dentro da margem do ranking.

Já qualificados por marca estão Pichardo, Dongmo, Mamona, Bazolo, Gandulla, Jessica Inchude e Carlos Nascimento.

A FPA fixa ainda o dever de fazer marcas de referência nesta época de inverno - exceto para os medalhados do Mundial indoor de 2022 e para os "top 8" dos Mundiais de Eugene.

No entanto, esclarece desde já que essas marcas "não são obrigatórias", mas apenas "um fator fundamental para a decisão final do Diretor Técnico Nacional".

Para 2022, também havia um quadro de marcas de referência, que depois foram deixadas cair, aquando de uma atualização de critérios de seleção, a meio da época, o que permitiu alargar a delegação para Eugene-2022.

A exemplo do que exige para quem competiu nos Europeus de corta-mato, a FPA pede aos atletas o certificado I Run Clean, do Programa de Educação Antidopagem da Associação Europeia de Atletismo, bem como que participem nos Campeonatos de Portugal de pista coberta.

Nos Mundiais indoor de Belgrado, estiveram 12 atletas, com Dongmo a ser campeã, Pichardo vice-campeão e Mamona sexta.

Na última edição de um Europeu de pista coberta, em Torun em 2021, competiram 16 portugueses, com ouro para Pichardo, Dongmo e Mamona. Francisco Belo foi quarto e Carlos Nascimento quinto, na que foi a melhor participação lusa de sempre.

Atletas que já têm marca para os Europeus de pista coberta ou estão, neste momento, em lugar elegível:

- Femininos:

60 metros (7,24 segundos, 40 vagas):

Lorene Bazolo, qualificada por marca (7,17)

Arialis Gandulla, qualificada por marca (7,23)

400 metros (52,50, 30 vagas):

Cátia Azevedo, 16.ª

1.500 metros (4.09,00, 27 vagas):

Marta Pen, 14.ª

3.000 metros (8.48,00, 24 vagas):

Mariana Machado, 18.ª

Salto em comprimento: 6,75, 18 vagas):

Evelise Veiga, 14.ª

Triplo salto (14,32 metros, 18 vagas):

Patrícia Mamona, qualificada por marca (14,42)

Lançamento do peso (18,60, 18 vagas):

Auriol Dongmo, qualificada por marca (20,43)

Jessica Inchude, qualificada por marca (18,67)

60 metros (6,63, 40 vagas):

Carlos Nascimento, qualificado por marca (6,62)

400 metros (46,35, 30 vagas):

João Coelho, 26.º

1.500 metros (3.37,40, 27 vagas):

Isaac Nader, 15.º

60 metros barreiras (7,64, 32 vagas):

Abdel Larrinaga, 32.º

Triplo Salto (17,02 metros, 18 vagas):

Pedro Pichardo, qualificado por marca (17,46)

Tiago Pereira, 8.º.