Gianni Infantino concorre sozinho à presidência da FIFA
Foi através de um breve comunicado que a FIFA revelou que Gianni Infantino vai concorrer sozinho à presidência da FIFA, numas eleições que vão ter lugar a 16 de março de 2023, no 73.º congresso que se vai realizar em Kigali, capital do Ruanda.
"Não existiram mais candidaturas", pode ler-se no final.
Caso seja reeleito para um terceiro mandato, Infantino segue na linha dos antecessores. Quer João Havelange (1974 a 1998), que Sepp Blatter (1998 a 2015) conseguiram ser eleitos para três mandatos
Apesar de não ter concorrência, o atual líder da FIFA já sabe que vai ter um voto contra. Na quarta-feira, Bernd Neuendorf, presidente da Federação Alemã de Futebol (DFB) revelou que não apoia a reeleição de Infantino, uma vez que este "não mostrou consideração suficiente pelos direitos humanos, nem compromisso com causas humanitárias". O líder germânico é, de resto, uma das vozes mais ativas no que toca à criação de um fundo de compensação para os trabalhadores migrantes que faleceram na construção das infraestruturas necessárias para o Mundial-2022.
Para já, o que fica dos mandatos de Gianni Infantino, iniciados em 2016, é um crescimento ao nível das receitas - de acordo com as previsões a FIFA arrecandou durante este mandato cerca de mais de seis mil milhões de euros. Outras propostas, como a expansão do Mundial de Clubes para 24 equipas, ao invés de ter os campeões continentais mais o do país anfitrião, acabaram por não ser tão bem vistas.