O americano ganhou seis títulos do PGA Tour este ano, incluindo o seu segundo casaco verde do Masters e o seu segundo troféu do Players Championship.
Scheffler vai entrar na ronda de abertura de quinta-feira do evento olímpico masculino no Le Golf National, o local da Ryder Cup 2018, como um dos favoritos.
"Não é muito frequente competir nos Jogos Olímpicos, por isso, poder ter uma medalha para o resto da vida seria muito especial", disse o jogador de 28 anos esta segunda-feira.
"Se não conseguir, a minha vida não vai certamente acabar, mas seria extremamente especial ter uma medalha de ouro e é sem dúvida uma das razões pelas quais estou aqui esta semana. Adorei ir ver o ténis de mesa ontem, mas não foi por isso que vim. Tento dar o mesmo valor a todos os torneios em que participo", acrescentou.
O golfe regressou aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, após 112 anos de ausência, mas vários jogadores de topo desistiram do torneio no Brasil.
Muitas estrelas culparam os receios em torno do vírus Zika, embora Rory McIlroy tenha dito que achava que o desporto não pertencia aos Jogos e que nem sequer o iria ver.
O irlandês do norte mudou de opinião por altura dos Jogos Olímpicos de Tóquio, há três anos, e também vai competir em França.
"Penso que sempre houve situações estranhas em torno dos Jogos Olímpicos - a primeira com o vírus Zika e a última com o fator Covid. Penso que isso teve certamente um efeito nos Jogos", disse Scheffler.
"E este ano será o primeiro em que será bastante normal", acrescentou.
Scheffler faz parte de uma formidável equipa dos EUA, que conta também com o atual campeão Xander Schauffele, Wyndham Clark e Collin Morikawa.
Espera-se que Schauffele seja a sua maior ameaça para o ouro, depois de se ter libertado do seu rótulo do "quase" nos maiores eventos de golfe com o seu primeiro grande título no PGA Championship deste ano, antes de conquistar outro no British Open no início deste mês.
"Gosto de ver pessoas como ele (Schauffele) terem sucesso porque o fazem da forma correcta - trabalham arduamente", acrescentou Scheffler, que será o primeiro homem a jogar no golfe olímpico enquanto número um mundial.
"Ele não é convencido. Estávamos a jogar uma ronda de treino hoje e eu estava mesmo a pensar: 'Caramba, o Xander é exatamente o mesmo depois de ganhar torneios do que se tivesse perdido o torneio por um'", explicou.