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Golfe: Melo Gouveia mantém top 20 liderado por Mazzoli e Oshrine

Tomás Melo Gouveia é o melhor português
Tomás Melo Gouveia é o melhor portuguêsFederação Portuguesa de Golfe
O golfista português Tomás Melo Gouveia conseguiu segurar uma vaga no top 20 do leaderbaord do Open de Portugal, liderado provisoriamente pelo italiano Stefano Mazzoli e o norte-americano Matt Oshrine, no Royal Óbidos Spa & Golf Resort.

Num dia longo e desgastante para os 74 golfistas que passaram o cut, só definido hoje, devido ao atraso de quatro horas na sexta-feira, pelo nevoeiro, o transalpino e o norte-americano conseguiram destronar os líderes da véspera, Ryan Lumsden e Benjamin Hebert, e assumir o comando da prova portuguesa do Challenge Tour.

Depois de concluírem durante a manhã a segunda volta, Mazzoli ficou no buraco 14 da terceira ronda e Oshrine no buraco 13, ambos com um agregado de 11 pancadas abaixo do Par, duas de vantagem sobre o quinteto de perseguidores, que não conseguiu, com exceção do francês Félix Mory, concluir a jornada.

Entre os portugueses, Tomás Melo Gouveia continua a ser o mais feliz no traçado desenhado pelo espanhol Seve Ballestero, tendo segurado um lugar entre os 20 primeiros, quando ainda tem três buracos para jogar domingo e encerrar a terceira volta.

Senti-me bem, o jogo está bom, só não estou a conseguir colocar a bola perto da bandeira, ficando entre seis e oito metros. Os ‘greens’ durante a tarde já estavam muito pisados, difíceis e não meti os ‘putts’, só fiz um ‘birdie’ e um ‘bogey’. Foi um dia muito consistente, mas para lutar por melhor preciso de mais ‘birdies’ e é isso que vou tentar fazer amanhã (domingo)”, afirmou o algarvio, 72.º colocado no ‘ranking’ do Callenge Toura, a ‘Road to Maiorca’.

Enquanto Pedro Figueiredo ficou hoje no buraco 14, retomando a terceira ronda também domingo às 08:15, o compatriota Ricardo Santos completou os primeiros 54 buracos, após um dia difícil e desgastante no traçado de Royal Óbidos (Par 71).

É bastante cansativo jogar 12 buracos e depois fazer mais 18, especialmente neste campo. O vento também cansa mentalmente e isso afeta o físico. Não foi a volta que eu esperava, foi um dia duro. Acho que não joguei para fazer seis acima. Nos primeiros nove buracos falhei três ‘putts’ curtos e um drive à direita no 14. No buraco 4 acertei num pinheiro, a bola foi para a direita e acabei por fazer sete pancadas”, explicou o jogador do DP World Tour, esta semana a jogar o torneio português da segunda divisão do golfe europeu.

Tal como Santos, Hugo Camelo Ferreira viveu uma penúltima jornada pouco feliz, depois de ter passado o cut, pela primeira vez enquanto profissional, com uma boa exibição e três pancadas abaixo do Par no agregado.

Comecei bem, até estava confiante, mas fiz alguns ‘bogeys’ e um quadruplo no buraco 11, se calhar devido a uma má decisão no ‘layup’. Fiquei demasiado perto do ‘green’, o que dificultou o terceiro ‘shot’ e acabou por ser um resultado mais pesado”, justificou Camelo Ferreira, que em 2022 havia garantido o apuramento para o fim de semana como amador.

À semelhança do sucedido hoje, os jogadores regressam domingo, a partir das 08:15, ao percurso do Royal Óbidos para encerrar a volta que começou hoje e disputar os derradeiros 18 buracos, que vão consagrar o novo campeão do Open de Portugal.