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Open de Portugal: Ryan Lumsden lidera, Tomás Gouveia no top 10

Primeiro dia positivo para Tomás Gouveia
Primeiro dia positivo para Tomás GouveiaFederação Portuguesa de Golfe
O golfista escocês Ryan Lumsden é o primeiro líder da 62.ª edição do Open de Portugal, que arrancou esta quinta-feira no Royal Óbidos Spa & Golf Resort, onde o português Tomás Gouveia garantiu uma vaga no top-10 do leaderboard.

Num dia de condições climatéricas difíceis, devido ao vento intenso e frio na região oeste, o golfista britânico, de 27 anos, entregou um cartão com 65 pancadas, seis abaixo do Par, e assegurou pela vantagem mínima o comando da prova portuguesa do Challenge Tour, dotada de 270 mil euros em prémios monetários.

Entre os 15 portugueses em ação no campo desenhado pelo espanhol Seve Ballesteros, Tomás Gouveia foi o mais feliz na ronda inaugural, ao completar os 18 buracos com 67 pancadas, quatro abaixo do Par.

Três lusos no cut provisório com Tomás Gouveia em destaque

Os golfistas portugueses Tomás Gouveia, Hugo Camelo Ferreira e Ricardo Santos estão dentro do cut provisório do Open de Portugal, após o primeiro dia da prova do Challenge Tour, que decorre no Royal Óbidos Spa & Golf Resort.

Num dia de condições climatéricas difíceis, que tornaram o traçado de Par 71 ainda mais desafiante, Tomás Melo Gouveia, membro do Challenge Tour, destacou-se entre a comitiva nacional, composta por 15 jogadores, e entre a elite da segunda divisão do golfe europeu, ao partilhar a sexta posição do leaderboard com mais cinco jogadores, todos com 67 pancadas (-4).

O algarvio, de 30 anos, nem começou muito bem a jornada de abertura, mas, depois de assinar dois bogeys (uma acima do Par) nos buracos 2 e 7, reagiu da melhor forma com quatro birdies (uma abaixo do Par) nos greens do 8, 9, 10 e 15 e um eagle (duas abaixo) no buraco 11.

É um grande resultado, sem dúvida. É de longe o meu melhor resultado neste torneio. Foi muito positivo, apesar do início atribulado, estou muito contente. Hoje, o putt funcionou muito bem e foi o herói que me manteve em jogo nos primeiros sete buracos e depois me alavancou com muitos birdies e um eagle para o resto da volta”, afirmou Gouveia.

Apesar de reconhecer sentir “muita pressão por jogar em casa”, Tomás Melo Gouveia lembra ter jogado “muitas vezes este torneio e ter tentado aprender sempre”, o que o deixa “mais bem preparado do que em anos anteriores”.

Claro que uma volta destas dá sempre confiança, põe-me em boa posição para amanhã (sexta-feira) e para os próximos dias, portanto estou muito contente”, sublinhou o golfista português, 72.º colocado no ranking do Challenge Tour, a Road to Maiorca.

Assim como Melo Gouveia, que tem como melhor resultado esta temporada o quinto lugar no Open da Bretanha, em junho, Hugo Camelo Ferreira também completou os primeiros 18 buracos abaixo do Par, naquela que foi a sua estreia enquanto profissional no Open de Portugal.

Graças a quatro bogeys, nos buracos 4, 5, 10 e 15, e cinco birdies (11, 16, 17, 18 e 8), o golfista do Clube de Golfe de Miramar, que passou o cut do evento português do Challenge Tour como amador, em 2022, contabilizou 70 pancadas (-1), estando provisoriamente empatado na 29.ª posição, depois da volta inaugural ter sido suspensa por falta de luz natural.

Balanço positivo desta primeira volta. Foi uma boa volta, nestas condições e, neste set up do campo, é sempre bom jogar abaixo do Par. O vento foi o maior desafio”, confessou o jovem golfista, que tem como “principal objetivo fazer sempre o melhor resultado possível e passar o cut como profissional”.

Já entre os restantes representantes nacionais, apenas Ricardo Santos, com uma estreia em 71 pancadas, após registar um bogey (16) e um birdie (7), conseguiu integrar o lote de 77 jogadores dentro do cut provisório, fixado no Par do campo.

De certa forma, foi um resultado justo. Nos primeiros nove buracos, não joguei tão bem, falhei três oportunidades boas de birdie e não estive muito consistente, especialmente do tee. No back nine, joguei bem mais sólido, falhei só uma oportunidade de birdie e concretizei a outra. O dia estava difícil, com muito vento, e é complicado meter a bola perto do buraco e ter oportunidades de birdie”, explicou Santos, membro do DP World Tour.

A 62.ª edição do Open de Portugal, dotada de 270 mil euros em prémios monetários e que distribui dois mil pontos para a Road to Maiorca, é liderada pelo escocês Ryan Lumsden, com 65 pancadas, seis abaixo do Par, uma de vantagem sobre o quarteto que partilha o segundo lugar.