O torneio dos campeões do PGA, agora denominado The Sentry, será novamente disputado em Kapalua, desta vez para apoiar a região de Maui, devastada pelo fogo em agosto passado.
O torneio de abertura, no valor de 20 milhões de dólares (18 milhões de euros), contará com a participação de 59 jogadores, sendo que Rory McIlroy, quatro vezes vencedor de grandes torneios, será o único jogador qualificado que não participará no evento para iniciar a sua campanha de 2024 mais tarde.
Mesmo com o regresso do PGA Tour a um formato de ano civil, o impacto do anúncio chocante de junho passado de um acordo de fusão com o Fundo de Investimento Público Saudita (PIF) e o DP World Tour continua a afetar a série.
O atual campeão do Masters, o espanhol Jon Rahm, que ganhou a coroa do ano passado em Kapalua, não vai defender o seu título, depois de ter mudado para o LIV no mês passado para obter garantias financeiras. Isto indica que o novo circuito pode atrair os melhores talentos da PGA antes da abertura da época do LIV, no próximo mês, em Mayakoba, no México, e em Las Vegas, durante a semana da Super Bowl.
As negociações entre os responsáveis da PGA e da PIF ultrapassaram o prazo original de dezembro de 2023 e ainda não surgiram pormenores sobre os planos para uma estrutura unificada PGA-LIV, mesmo quando as entidades rivais planeiam épocas separadas para 2024.
O comissário do PGA Tour, Jay Monahan, criticado por muitos jogadores por manter em segredo os detalhes das negociações de fusão do LIV, disse num memorando aos jogadores no domingo que as negociações do LIV eram "ativas e produtivas" e que o PGA estava a trabalhar para prolongar as negociações até 2024.
Três dos últimos cinco grandes vencedores estão agora com o LIV Golf - Rahm, o vencedor do PGA Championship de 2023, Brooks Koepka, e o vencedor do British Open de 2022, Cameron Smith - embora a falta de pontos no ranking mundial signifique que menos golfistas do LIV se qualificam para os grandes torneios.
Por enquanto, os únicos eventos em que os rivais da LIV e da PGA irão competir são os majors, que este ano incluem o Masters de 11 a 14 de abril no Augusta National, o PGA Championship em Valhalla de 16 a 19 de maio, o US Open em Pinehurst de 13 a 16 de junho e o British Open em Royal Troon de 18 a 21 de julho.
Tiger Woods, 15 vezes vencedor de grandes torneios e membro do Tour Policy Board, que tem de aprovar qualquer acordo com a LIV, disse no mês passado que estava "satisfeito com o processo e com a forma como evoluiu" nas conversações da PIF, mas frustrado com a sua lentidão.
Questionado sobre como funcionaria a fusão das séries PGA-LIV, Woods disse: "A resposta é incerta", citando um grande número de possibilidades e tentando encontrar o que funciona melhor para os jogadores.
"Estou confiante de que um acordo será feito de alguma forma", disse Woods: "Estamos a trabalhar em conjunto. Estamos a tentar chegar a um acordo para o circuito e para todas as partes envolvidas."
Até lá, o calendário renovado do PGA Tour para 2024 inclui oito torneios de "assinatura", a partir desta semana, num alinhamento de 36 eventos que termina com 70 jogadores a qualificarem-se para os playoffs da FedEx Cup que terminam a 1 de setembro.
Outros eventos de assinatura, com campos limitados e prémios monetários mais elevados, incluem Pebble Beach, Riviera, Bay Hill, o Heritage uma semana depois do Masters, Quail Hollow e o Memorial Tournament e o Travelers Championship nas semanas antes e depois do US Open.