Duas vezes vencedor do PGA Championship, Thomas foi uma escolha controversa como wildcard, depois de um ano pouco inspirador até agora, falhando cinco cortes em 20 eventos e terminando apenas entre os 10 primeiros em quatro.
Questionado pelos jornalistas no campo Marco Simone, se estava à espera de responder aos críticos, Thomas disse: "Definitivamente não tenho guardado os recibos. Não me parece que haja algo de bom que possa resultar disso".
"A única coisa que me importava era que o Zach, os vice-capitães e os outros seis elementos da equipa queriam-me na equipa", acrescentou Thomas.
"O que eu disse a ele (Johnson)foi: 'Claro que quero fazer parte da equipa. Acho que posso competir e que posso ir para o campo e fazer um bom trabalho para a equipa'", acrescentou.
"Mas, no final do dia, se os seis jogadores naquela sala não acharem que sou o melhor para a equipa, então não mereço ir. Foi sempre essa a minha ideia, e estou muito contente por eles terem confiado em mim. Agora que estou aqui, todos nós temos o mesmo peso que o outro. Somos todos um só, e o nosso trabalho é ir para o campo e tentar ganhar pontos", defendeu.
Johnson citou a confiança que outros jogadores americanos têm em Thomas como uma das razões para a sua seleção, à frente de jogadores como Cameron Young e o experiente Keegan Bradley.
Thomas, de 30 anos, tem um excelente registo na Ryder Cup, tendo vencido seis dos seus nove jogos nas edições de 2018 e 2021 e derrotado a estrela europeia Rory McIlroy nos singulares há cinco anos.
"Há muitos elementos de valor inestimável quando se trata de JT e deste evento", disse Johnson.
"Posso dizer isto com toda a confiança dos seis jogadores que fizeram esta equipa. Eles foram inflexíveis e queriam que os outros seis ajudassem a completar a equipa, e o JT era um deles. Não digo que tenha sido essa a minha persuasão para o escolher, mas foi parte dela", explicou.