McIlroy tinha uma vantagem de duas pancadas com cinco buracos para jogar no Open dos Estados Unidos, estando à beira do seu primeiro grande título desde 2014.
Mas fez bogey em três dos últimos quatro buracos, falhando a dois pés e seis polegadas no 16.º e a três pés e nove polegadas no último, para terminar uma pancada atrás de Bryson DeChambeau.
O impressionante colapso do jogador de 35 anos reavivou as memórias dolorosas da sua desilusão no Masters de 2011, quando desperdiçou uma vantagem de quatro pancadas na ronda final.
McIlroy recuperou desse desastre ao vencer o seu primeiro Major no Open dos EUA, dois meses depois, e a estrela da Irlanda do Norte espera poder repetir a proeza no British Open da próxima semana no Royal Troon.
"Olho para aquele dia em Pinehurst tal como olho para alguns dos momentos mais difíceis da minha carreira e vou aprender muito com ele e espero fazer bom uso disso", disse McIlroy na quarta-feira.
"É algo que tem sido um pouco recorrente ao longo da minha carreira, tenho sido capaz de aproveitar esses momentos difíceis e transformá-los em grandes coisas pouco tempo depois", acrescentou.
"Já há algum tempo que não ganho um Major, mas senti-me pior depois de outras derrotas. Senti-me pior depois de Augusta em 11 e senti-me pior depois de St Andrews (o British Open de 2022). Foi uma das derrotas mais difíceis, mas não a mais difícil. Fiz coisas naquele domingo que não tenho conseguido fazer nos últimos anos e assumi o controlo do torneio de golfe. A forma como descreveria Pinehurst no domingo é que foi um dia fantástico até não o ser", afirmou.
Antes de ir para o British Open, McIlroy vai defender o seu título do Scottish Open a partir de quinta-feira e espera mostrar a forma que o levou tão perto da coroa do US Open antes do seu colapso.
"Fiquei a pensar no que aconteceu em Pinehurst durante alguns dias, mas depois, felizmente, posso ir para casa e olhar para o que consegui no jogo e sentir-me bem comigo próprio", disse.
"Foi uma grande oportunidade. Passou-me ao lado, mas espero que quando tiver a próxima oportunidade, não me passe ao lado. Troon é apenas mais uma oportunidade. Estou a jogar um excelente golfe e é outra oportunidade para ver como posso lidar melhor com a situação do que há umas semanas atrás", acrescentou.
McIlroy também insistiu que não se arrepende de ter deixado o US Open sem felicitar DeChambeau pessoalmente ou falar com os media.
"Sem ofensa, vocês eram a menor das minhas preocupações nessa altura", disse aos jornalistas.