Joaquin Niemann critica proibição da Presidents Cup aos jogadores do LIV: "É uma porcaria"
Ao contrário da Ryder Cup do ano passado, onde o jogador do LIV Brooks Koepka competiu em Roma, o evento bienal que coloca uma equipa dos EUA contra um alinhamento de jogadores internacionais não contará com nenhum jogador do circuito apoiado pela Arábia Saudita.
O US PGA Tour, que organiza a Presidents Cup, proibiu os jogadores do LIV de competir nos seus eventos após o lançamento do circuito separatista em 2022.
"É uma porcaria. Adoraria estar nessa equipa", disse o chileno Niemann aos jornalistas, numa conferência telefónica esta terça-feira.
"No final do dia, são (supostamente) os melhores golfistas do mundo e eles não estão a fazer isso agora. Acredito que eles (os Internationals) têm uma equipa forte, mas poderia ser uma equipa ainda mais forte", acrescentou Niemann, que está em segundo lugar na classificação individual dos jogadores do LIV, atrás de Jon Rahm.
"É claro que eu adoraria ver os americanos perderem", assumiu.
Nenhum jogador da LIV competiu na Presidents Cup de 2022 no Quail Hollow Club, em Charlotte, Carolina do Norte, onde a equipa anfitriã dos Estados Unidos venceu os internacionais por 17,5 a 12,5.
O PGA Tour, o DP World Tour, sediado na Europa, e o Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita anunciaram um acordo-quadro no ano passado, dando esperanças de pôr fim ao cisma no golfe mundial.
O acordo-quadro expirou no final de 2023 e, apesar das conversações em curso, ainda não foi alcançado qualquer acordo.
Os EUA ganharam 12 das 14 edições da Presidents Cup, tendo a única derrota ocorrido no Royal Melbourne Golf Club, na Austrália, em 1998.
A edição de 2024 será disputada de 26 a 29 de setembro.