Gonçalo Borges e Bernardo Folha visitaram sub-11 e sub-12 do FC Porto
“A camisola é pesada às vezes, é verdade, mas que não permitam que isso não vos iniba de mostrar o vosso talento e o que têm de diferentes. Se estão aqui, todos têm algo de diferente para dar e gostaria que mostrassem a toda a gente e não escondessem o quão diferentes são. Quando ouvi o hino da Champions pela primeira vez arrepiei-me. Estreei-me com uma derrota, mas mesmo assim não deixou de ser um momento bonito para mim estrear-me numa liga tão competitiva. Tudo o que seja competição, como sabem, o nosso clube é bom. Eu gostei de uma questão que tinha que ver com o facto de já ter querido desistir quando não jogava. Eu respondi-lhes que é normal, acontece, mas é bom que percebam que o caminho faz-se caminhando e que cada um tem o seu timing. Têm de tirar prazer do que estão a fazer e, com o trabalho à mistura, o céu é o limite", afirmou Gonçalo Borges, que aconselhou as crianças a mostraram "o talento e o que têm de diferentes".
“Toda a gente está a olhar para nós e sentimo-nos especiais naquele momento, mas depois começa o jogo e o foco está virado para a pessoa que tem a bola. É muito bom sentirmos que estamos a ser observados e que dão valor à nossa presença naquele momento. O jogador que mais me surpreendeu a nível técnico foi o Pepê. Ele calca a bola, tem uma receção orientada fora do normal. Às vezes até o mister brinca com isso e diz que, se ele quiser, pega na bola lá atrás e finta os jogadores todos. Já tinha passado por aqui e é uma sensação de reviver as memórias. Já passei aqui, vim à chuva a correr pela rampa fora do Olival. É muito bom estar com os mais jovens porque faz-me lembrar de quando tinha a idade deles", contou Bernardo Folha.