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Hóquei em Patins: As reações dos protagonistas ao FC Porto-Óquei de Barcelos

LUSA
Jogadores do FC Porto confortam os do Óquei de Barcelos após o final da partida
Jogadores do FC Porto confortam os do Óquei de Barcelos após o final da partidaLUSA
O FC Porto conquistou este domingo a Taça de Portugal de hóquei em patins ao anular duas desvantagens e vencer o Óquei de Barcelos por 3–2, numa final em que os minhotos ameaçaram igualar nos últimos 10 minutos.

Ricardo Ares (treinador do FC Porto):

“Na primeira parte, a postura defensiva foi muito melhor do que na segunda. Dificultámos muito mais as chegadas à baliza do (Óquei de) Barcelos."

"Na segunda parte, a nossa defesa ‘baixou’ muito. O Barcelos é uma das equipas mais difíceis de neutralizar, porque os jogadores têm muita qualidade individual e muita variedade no jogo."

"Poderíamos não ter sofrido tanto, mas era uma final de Taça (de Portugal), com pavilhão cheio. Estamos a competir com as melhores equipas a nível europeu. Sou um privilegiado por treinar o melhor guarda-redes do mundo. E tenho os melhores atletas para cada posição."

"Esta Taça (de Portugal) foi muito complicada. As equipas que jogam em casa têm vantagem. Todas as finais são difíceis. A (vitória) mais difícil talvez tenha sido a da primeira Taça Intercontinental, contra o Sporting, a perder por três golos (na segunda mão da final, em 2021)".

Rui Neto (treinador do Óquei de Barcelos): 

“Dou os parabéns ao FC Porto, que venceu. Agradeço a toda esta massa adepta que nos apoiou até ao último segundo, pela forma como encheu o pavilhão, como nos aplaudiu."

"Tanto na primeira, como na segunda parte, estivemos em vantagem por pouco tempo. Gerimos mal as vantagens. Permitimos que o FC Porto fizesse rapidamente o empate."

"Houve períodos de ascendência nossa e períodos de ascendência do FC Porto. Se a vitória fosse nossa, ninguém poderia dizer que não seria justa. Não tivemos a ‘pontinha de sorte’ dos campeões. Notou-se a falta de experiência do plantel nestas decisões."

"Falhámos um penálti que poderia dar o 3-3. Houve períodos em que o FC Porto esteve por cima, até ao 1-1. Nos 10 minutos finais, fizemos o suficiente para virar o resultado, mas há muito mérito do (Xavi) Malián. Houve alguns erros. Já não me lembro de um golo sofrido como o terceiro (do FC Porto). Foi hilariante e de oportunismo por parte do (Ezequiel) Mena."

Xavi Malián (guarda-redes e capitão do FC Porto):

“Fizemos uma primeira parte muito boa. Controlámos muito bem o Óquei de Barcelos, uma equipa muito boa. Na segunda parte, era normal que, jogando em casa, eles viessem para cima de nós. Tínhamos de nos focar no que ia acontecer no rinque. O ambiente seria intenso."

"Tivemos também aquela ‘ponta de sorte’ necessária para ganhar títulos, mas foi uma vitoria merecida. Também tivemos contra-ataques para o 4-2, e o Conti (Acevedo) aguentou o Barcelos no jogo."

"Não conheço nenhuma equipa que ganhe facilmente aqui. Tem de se dar valor ao que fizemos aqui. Esta a ser uma época difícil, mas também incrível. Ganhámos a Taça, ganhámos a Taça Intercontinental e estamos em primeiro no campeonato. Estamos no FC Porto. Temos de ganhar títulos”.

Luís Querido (jogador e capitão do Óquei de Barcelos):

“Foi no pormenor (que se decidiu a final). A sensação é de enorme tristeza. Sacrificámo–nos muito durante os 50 minutos, lutámos muito. A sorte não queria nada connosco."

"Não fomos inferiores ao FC Porto, que marcou mais um golo. Damos os parabéns ao FC Porto, mas estamos muito tristes. Estava em jogo a Taça de Portugal e estávamos a jogar em nossa casa."

"Daqui a 15 dias, vamos estar fortes para defrontar a Oliveirense. Queremos estar na final de uma competição europeia (Liga dos Campeões). Esta final vai-nos custar a ultrapassar, pela moldura humana, pelo apoio que nos deram até ao pavilhão”.