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Hóquei em patins: As reações dos treinadores do OC Barcelos-Oliveirense (3-3, 1-2 gp)

LUSA
Jogo renhido entre OC Barcelos e Oliveirense
Jogo renhido entre OC Barcelos e OliveirenseFPP
Declarações após o jogo Óquei de Barcelos-Oliveirense, das meias-finais da Liga dos Campeões de hóquei em patins (3-3, 1-2 no desempate por grandes penalidades), disputado este sábado, no Porto

Rui Neto (treinador do Óquei de Barcelos):

“Foram 60 minutos de muito desequilíbrio, em que nós tivemos sempre de ir à procura do resultado. Nas duas partes do prolongamento, as duas equipas não arriscaram quase nada, e a Oliveirense foi mais eficaz nas grandes penalidades.

Qualquer uma das equipas, hoje, podia ter vencido o jogo.

A este nível, com esta qualidade, não se pode ter árbitros como estes. Não me estou a queixar dos árbitros, estou a dizer que os árbitros foram maus para os dois lados.

Não é fácil andar sempre atrás do resultado, pelo desgaste físico e emocional que isso causa. Quando a Oliveirense fez o 3-2 tivemos ali de dificuldade de adaptação.

Tentamos várias ‘nuances’ táticas, principalmente ofensivas, porque a nível defensivo fazemos homem a homem e uma zona de ‘pressing’.

O jogo acabou com 12 faltas para cada lado. Da maneira que a Oliveirense começou a defender, este jogo era para 30 faltas, porque a agressividade foi até ao limite. Queremos que se deixe jogar, mas não se pode permitir que não se deixe jogar.

Espero que esta derrota não tenha consequências anímicas na fase final do campeonato, mas não vai ser fácil”.

Edo Bosch (treinador da Oliveirense):

“Foi um grande jogo entre duas grandes equipas e podia ter ganhado qualquer uma delas. O Óquei de Barcelos fez um grande jogo.

Sempre disse que este jogo poderia ser decidido com a ajuda de uma estrelinha no momento certo e foi o que aconteceu nos penáltis.

Os árbitros foram demasiado permissivos e isso fez com que o jogo ganhasse uma dureza excessiva, o que eu não gosto, e por isso perderam um pouco o controlo do jogo

Sou muito religioso e quem está comigo sabe isso. Sempre joguei com santos e qualquer ajuda é bem-vinda.

Claro que o controlo emocional em qualquer final é sempre fundamental e acho que o tivemos neste jogo sempre fundamental. Estivemos também muito bem nesse capítulo e a nossa defesa foi quase perfeita.

É muito difícil chegar aqui. Há 30 equipas que não estarão aqui amanhã. Para chegar à final é porque fizemos coisas muito bem feitas. Esperamos ser nós amanhã (domingo) a levantar o caneco”.