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Houve magia e foi tudo menos ilusão: Benfica goleia Atlético de Madrid

Atualizado
A comunhão dos jogadores com os adeptos no Estádio da Luz
A comunhão dos jogadores com os adeptos no Estádio da LuzOpta by Stats Perform/AFP
O Benfica venceu esta quarta-feira o Atlético de Madrid, por 4-0, no Estádio da Luz, na 2.ª jornada da Liga dos Campeões. Akturkoglu abriu o marcador logo aos 13 minutos, com Di María, de penálti, a fazer o 2-0, aos 52'. Aos 75 minutos Alexander Bah assinou o 3-0, antes de nova grande penalidade, convertida por Kokçu, aos 84', dar contornos de goleada ao segundo triunfo dos encarnados na liga milionária.

Recorde as incidências da partida

Bruno Lage guardou uma surpresa no onze do Benfica, apostando no regresso de Bah à ala direita mas mantendo Tomás Araújo no onze, agora de regresso à sua posição de raiz, ao lado de Otamendi, com António Silva a ser o preterido.

Do lado do Atlético de Madrid, Diego Simeone apresentou um onze bem mais ofensivo do que seria expectável, com quatro regressos a Portugal: Oblak (ex-Benfica), Witsel (Benfica) Reinildo (ex-Benfica B e BSAD) e Samuel Lino (ex-Gil Vicente), todos como titulares.

Notas finais dos jogadores
Notas finais dos jogadoresFlashscore

A magia na Europa

O Atlético de Madrid tentou tomar as rédeas do jogo mas foi o Benfica que, aos 6 minutos, e em duas ocasiões consecutivas, ameaçou o 1-0: primeiro foi Di María a servir Pavlidis, que rematou para grande corte de Witsel. Na sequência do canto, os mesmos protagonistas: Di María bateu a bola parada, Pavlidis ganhou nas alturas e foi Oblak a voar para negar o golo do Benfica.

Aos 12 minutos foi Aursnes, em zona frontal, a rematar para as mãos de Oblak, antes de surgir o primeiro momento de pura loucura na Luz, aos 13 minutos, com o 1-0 de Aktürkoğlu: recuperação de bola dos encarnados e Aursnes a servir o extremo turco que, perante Oblak, inaugurou o marcador para os encarnados e fez o quarto golo desde que chegou ao Benfica, além de duas assistências.

Tentou reagir o Atlético de Madrid, primeiro por Llorente, na direita, aos 16', a cruzar para Trubin segurar, e depois na esquerda, com Samuel Lino, à meia volta, a rematar ao lado. Aos 26', após um mau passe de Pavlidis, Correa encheu o pé, Otamendi desviou e a bola saiu para canto. Respondeu o Benfica, na insistência de uma transição ofensiva rápida, com Di María a atirar ao lado da baliza de Oblak, num lance que surgiu de uma perda de bola de Marcos Llorente. O jogador do Atleti teve mesmo de sair, lesionado, para a entrada de Molina, aos 33 minutos.

Duas nos ferros

Aos 37' foi uma vez mais Samuel Lino, pela esquerda, a ultrapassar a marcação de Bah, antes de cruzar uma bola que ainda foi à barra da baliza de Trubin.

Foi o Benfica, porém, mesmo em cima do intervalo, a ter ocasião soberana para o 2-0, com o remate de Pavlidis, aos 90+3', a ainda tocar no poste da baliza de Oblak.

Estatísticas ao intervalo
Estatísticas ao intervaloOpta by Stats Perform

"Revolução" de Cholo, show da águia

Para a segunda parte Diego Simeone, que já tinha sido forçado a uma substituição ao intervalo, fez mais três alterações, lançando Sorloth, Javo Serrano e Gallagher nos lugares de Griezmann, Koke e De Paul.

Continuou a ser o Benfica, no entanto, a estar por cima: aos 48' Carreras cruzou, para corte de Giménez, e aos 49 minutos foi Di María a rematar ao lado, com Pavlidis caído dentro da grande área. O árbitro foi chamado ao VAR, aos 50', perante a entrada de Giménez sobre Pavlidis, e assinalou mesmo a grande penalidade. Di María foi chamado à responsabilidade e, aos 52 minutos, enganou Oblak e fez o 2-0.

Dois minutos depois, Di María ganhou a linha do lado direito e cruzou para Pavlidis, já em esforço, cabecear para Oblak segurar. O mesmo Di María, aos 55 minutos, isolado por Kokçu, teve ocasião soberana para o 3-0, mas Oblak agigantou-se a fez a mancha.

Esgotar à hora de jogo

Em cima da hora de jogo, Cholo Simeone esgotou as alterações, tirando Julián Álvarez para lançar Giuliano Simeone, enquanto Bruno Lage trocou de avançado, apostando em Amdouni em vez de Pavlidis.

Aos 71 minutos, mais duas alterações no Benfica, para as saídas dos extremos, autores dos golos: Beste e Rollheiser ocuparam as posições de Aktürkoğlu e Di María.

Faltava o canto

A um quarto de hora do final, surgiu aquilo que já começa a ser um hábito no novo Benfica de Bruno Lage: um golo na sequência de um pontapé de canto. Foi Beste a bater a bola parada e Alexander Bah, fugindo da marcação de Gallagher, a fazer o 3-0 aos 75 minutos.

Aos 78 minutos Rollheiser testou a pontaria, de longe, com a bola a sair ao lado, aparentemente controlada por Oblak.

Penálti e quem marca sai

E aos 83 minutos outro dos homens lançados por Bruno Lage, Amdouni, levou tudo à frente, entrou na área e foi derrubado por Reinildo. O árbitro ainda hesitou mas apontou mesmo para a marca dos 11 metros, onde Kokçu, aos 84', deu contornos de goleada ao triunfo encarnado, batendo Oblak.

Logo depois de marcar, Kokçu saiu para dar o lugar a Leandro Barreiro, com António Silva a substituir o outro marcador de golos, Alexander Bah. 

Já dentro dos cinco minutos de compensação, Amdouni falhou o remate, Beste na recarga atirou para enorme defesa de Oblak e, na insistência, Rollheiser atirou à barra, mas já em fora de jogo, antes de Amdouni, aos 90+4', desperdiçar nova ocasião soberana para o 5-0.

Estatística final e destaques individuais do jogo
Estatística final e destaques individuais do jogoOpta by Stats Perform

Não foi uma mão cheia de golos mas foi uma exibição para a história do Benfica, que goleou o Atleti e soma por vitórias os dois jogos disputados até agora na Liga dos Campeões.

Homem do jogo Flashscore: Ángel Di María (Benfica)

O raio de ação de Di María
O raio de ação de Di MaríaOpta by Stats Perform/AFP