Humberto Coelho homenageado na Gala Cosme Damião: "Este prémio tem significado especial para mim"
Humberto Coelho, recorde-se, fez praticamente toda a sua carreira no Benfica, exceção feita entre 1975 e 1977, quando representou o Paris Saint-Germain e o Las Vegas Quicksilvers, dos Estados Unidos, tendo registado um total de 510 jogos pelos encarnados, entre 1967 e 1984.
"O momento mais difícil da minha carreira é este. Depois de ter esta companhia, isto de facto é uma família, os antigos colegas. Esta família benfiquista tem, de facto, levado ao mundo inteiro a expressão máxima do futebol. Quero agradecer ao presidente Rui Costa e a todos os benfiquistas. Este prémio tem significado especial para mim. Por tudo o que fizemos, toda uma equipa e todos aqueles que serviram e servem o Benfica", afirmou Humberto Coelho, visivelmente emocionado no discurso.
"Queria agradecer a muita gente: treinadores, jogadores, staff, Seleção Nacional e também adversários. Sem adversários, o Benfica não seria tão grande. É difícil para mim traduzir estes anos todos de paixão. Foi a paixão e respeito que tive pelo futebol que me levaram a ter esta carreira desde jogador, treinador, selecionador e agora dirigente. A paixão continua. A minha universidade foi o Benfica. Foi aí que me fiz, que cresci, que aprendi a ter uma força inabalável, a ter confiança e o querer ganhar. Esta mística do Benfica que nos transforma e nos cria bem-estar e satisfação de fazer o que gostamos, que é jogar futebol... Queria agradecer à minha familia, pais e irmão que já faleceram, à minha mulher, filhas, genro e netos, que já são sócios do Benfica desde que nasceram. Penso que quando eles crescerem e de facto lembrarem deste prémio, vão estar orgulhosos", vincou Humberto Coelho.