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Irão pede à FIFA a "suspensão" de Israel por causa dos crimes em Gaza

André Guerra c/AFP
Gaza, 10 de fevereiro de 2024.
Gaza, 10 de fevereiro de 2024.SAID KHATIB/AFP
A Federação Iraniana de Futebol anunciou este sábado ter pedido à FIFA a suspensão da congénere israelita devido à guerra na faixa de Gaza.

O Irão pediu à FIFA e às uniões de futebol que "suspendam completamente" Israel "de todas as atividades relacionadas com o futebol" para evitar que os "crimes" continuem.

O texto apela também a "medidas imediatas e sérias" por parte da FIFA e das organizações de futebol "para impedir a continuação" dos "crimes de Israel" para proceder ao "fornecimento de alimentos, água potável, medicamentos e material médico à população inocente e aos civis".

A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas, a 7 de outubro, que matou mais de 1.160 pessoas, na sua maioria civis, de acordo com uma contagem da AFP baseada em dados oficiais israelitas.

Em represália, Benjamin Netanyahu e a sua equipa governamental lançaram uma vasta ofensiva que fez pelo menos 27.940 mortos em Gaza, segundo o ministério da Saúde do movimento islamita, que tomou o poder na Palestina em 2007.

Adeptos iranianos divertem-se durante um jogo.
Adeptos iranianos divertem-se durante um jogo.Reuters

O Irão considerou o primeiro ataque um "sucesso", mas negou qualquer envolvimento. A República Islâmica proíbe qualquer contacto entre atletas iranianos e israelitas. De facto, em agosto, um halterofilista foi suspenso pelas autoridades depois de ter apertado a mão a um colega israelita durante um evento na Polónia.

Em 2021, o líder supremo do Irão, Ayatollah Ali Khamenei, instou os atletas a "não apertarem a mão a um representante do regime criminoso para ganharem uma medalha".

Durante anos, os atletas iranianos têm conseguido evitar encontrar-se com israelitas, desqualificando-se ou apresentando atestados médicos que provam a sua inaptidão.

Um grupo de 12 associações de futebol do Médio Oriente, incluindo a Palestina, a Arábia Saudita, o Catar e os Emirados Árabes Unidos, também apelou ao veto do território com capital em Jerusalém, noticiou a Sky News na quinta-feira.