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JJ quer treinar o Brasil e garante que campeonato saudita é superior ao português

Hugo Filipe Martins
Jorge Jesus falou ainda de João Cancelo e Marcos Leonardo
Jorge Jesus falou ainda de João Cancelo e Marcos LeonardoNOUSHAD THEKKAYIL/NurPhoto/NurPhoto via AFP
Jorge Jesus, treinador do Al Hilal, deu uma entrevista ao jornal A Bola e ao Maisfutebol onde abordou vários assuntos, entre os quais as contratações de João Cancelo e Marcos Leonardo, destacando ainda o campeonato saudita em relação ao português e assumindo o desejo de um dia treinar a seleção do Brasil.

Começando pelo avançado brasileiro, contratado ao Benfica no último dia do mercado, o antigo técnico dos encarnados foi enigmático.

"As características do Marcos Leonardo enquadravam-se dentro do perfil da equipa do Al Hilal. Não só pela idade, mas pelas qualidades técnicas dele. Falei com os responsáveis do Al Hilal e achei que ele era o jogador ideal para juntar à qualidade da equipa. Ele ficou disponível e receptivo à ideia quando falei com ele", disse.

"Percebi alguma coisa nos primeiros treinos que ele fez comigo. Não vou dizer o quê, mas nos primeiros treinos que ele fez comigo eu disse-lhe: 'Agora eu sei porque é que o Benfica não ganhava…'. Mas isso fica entre mim e ele", atirou.

Os números de Marcos Leonardo
Os números de Marcos LeonardoFlashscore

Sobre Cancelo, o técnico considerou ter contratado o "melhor lateral direito do mundo".

"Fui eu que o lancei quando ele tinha 17 anos. Sabia que ia ser o futuro lateral-direito do Benfica. Depois, a vida do futebol permite outros momentos, ele saiu do Benfica e agora houve a oportunidade de o ir buscar. O Saud foi para a Roma, tínhamos de ir buscar um lateral-direito e pedi ao presidente o Cancelo", explicou.

As estatísticas de João Cancelo
As estatísticas de João CanceloFlashscore

Por fim, Jorge Jesus admitiu o desejo de um dia treinar a seleção do Brasil e comparou o campeonato saudita ao português.

"É claro que a seleção brasileira é uma ambição, não nego. Mas será difícil, no Brasil, dificilmente um treinador estrangeiro entra na seleção. Pode ser que mude, mas se for um estrangeiro, penso que serei o que está na melhor posição", afirmou.

"Este campeonato cada ano está mais forte. Cada equipa tem dez estrangeiros, estrangeiros esses todos, ou quase todos, das seleções dos seus países. É um campeonato muito forte, às vezes, como vejo a televisão portuguesa, vejo, a quererem comparar este campeonato com o campeonato português, como se tivesse alguma comparação. Não há comparação possível", acrescentou.

O técnico português não deixou ainda o selecionador dos Países Baixos, Ronald Koeman, após as críticas ao futebol saudita: "Falou do campeonato dele, que é da segunda divisão. Não é da segunda divisão, mas é dos campeonatos mais fracos da Europa. Não tem moral nenhuma para dizer isso, porque não conhece o campeonato saudita", concluiu.