“A edição de 2023 termina com sentimento de dever cumprido para a missão Portugal, e de dever cumprido junto do Comité Organizador, porque tivemos possibilidade de ajudar a que se realizassem desta forma”, declarou Marco Alves.
O chefe de missão falava aos jornalistas na Aldeia dos atletas, em Cracóvia, após a última prova com portugueses ter dado o 16.º pódio, o bronze nas equipas masculinas de fosso olímpico no tiro com armas de caça, no último dia de competição e a horas da cerimónia de encerramento.
Segundo Marco Alves, a expectativa “de melhorar o que tinha sido feito nas duas primeiras edições”, respetivamente com 10 pódios em Baku2015 e 15 em Minsk2019, foi cumprida, já depois de ter aumentado o número de participantes para mais de duas centenas.
“Esperamos que a próxima edição possa reafirmar estes objetivos e voltar a concretizar coisas boas para Portugal”, acrescentou.
Quanto ao quadro competitivo, e ainda sem se saber onde decorrerá a quarta edição, em 2027, o chefe de missão deixou a convicção de que continuará “a mistura de duas realidades”, entre modalidades olímpicas, com vagas em jogo ou pontos para o ranking de qualificação para Jogos Olímpicos, e outras que procuram “mostrar-se ao movimento desportivo internacional”.
“Estes Jogos não têm ainda maturidade suficiente para decidir desde já uma linha. Foi possível atribuir muitos pontos e posições nesta terceira edição. Há um caminho a ser feito, a meu ver bem feito, para garantir junto das federações internacionais que os Jogos Europeus contam. É um chamariz muito importante”, reforçou.
Sem “nenhuma frustração”, a nível organizativo congratulou-se por o Comité Olímpico de Portugal (COP) ter já “uma equipa bastante consolidada na preparação e operação nestes eventos”.
O número grande da delegação fez com que o COP fosse convidado a trabalhar com o Comité Organizador na identificação de lacunas e necessidades, ao lado de Alemanha, Grã-Bretanha, Noruega e Roménia, no que considerou “um marco importante” na ótica das relações institucionais.