“Às vezes, faz mais quem quer do que quem pode. Quase todos os que cá estão são profissionais, e conseguimos sobrepor-nos a grande parte deles. É uma medalha de grande mérito para o nosso país”, declarou Rodrigues, após a cerimónia de pódio.
Depois do terceiro lugar na qualificação, o trio luso bateu os italianos Mauro de Filippis, Daniele Resca e Giovanni Pellielo no jogo pelo bronze de equipas masculinas, o melhor resultado da modalidade em Jogos Europeus.
Na última competição com portugueses de Cracóvia2023, que este domingo termina, Azevedo, Rodrigues e Faria conseguiram em Wroclaw, a quase 300 quilómetros de Cracóvia, o 16.º metal para Portugal (três ouros, sete pratas e seis bronzes), batendo os 15 de Minsk2019 para fazer desta a edição mais bem sucedida para o país.
Se para Armelim Rodrigues esta prova “representa muitos anos de trabalho”, com apoio de federação e Comité Olímpico de Portugal, disse, para o olímpico João Paulo Azevedo foi o corolário de uma “prova importante” em que foi sétimo na final individual de trap.
“Estivemos bem. Ficámos a um ponto da prata e ouro (na qualificação), e esta medalha é para todos os portugueses e para a nossa federação. Foi uma boa prestação nossa. Estamos no bom caminho e traremos mais para Portugal”, garantiu.
Por fim, José Bruno Faria assumiu que foi “difícil ficar uma semana aqui sem poder dar tiros”, uma vez que foi o único que competiu apenas nas equipas masculinas, mas ficou “muito orgulhoso” por dar à modalidade a sua primeira medalha em Jogos Europeus.