“Temos de jogar contra todos na Liga e, se calhar, o Sporting até é um excelente adversário nesta altura, pela qualidade que tem vindo a apresentar, pela intensidade de jogo e dinâmica ofensiva que tem, para nos expor enquanto equipa às dificuldades e que estas se revelem em erros que vão ter de ser corrigidos para o resto do campeonato”, explicou José Gomes, tecendo elogios ao Sporting: “É um adversário muito forte, ainda há pouco tempo o Marítimo jogou com o Sporting e ficou à vista a facilidade que tem na criação de espaços, pela organização que caracteriza o treinador. Vai ser um adversário de nível alto, com jogadores de muita qualidade”.
E quanto aos objetivos do Marítimo para o jogo com o Sporting (domingo, 18 horas), o treinador dos insulares deixou bem vincados alguns aspectos.
“Nós temos de ir com a dimensão que temos e com a humildade que essa dimensão nos exige. E é com isso que vamos demonstrar toda a nossa capacidade de trabalho é isso que vamos fazer com as armas que temos, a capacidade que temos deixar tudo em campo. Sabemos que pela valia do adversário que vamos ser obrigados a trabalhar muito”, atirou.
Penúltimo classificado com sete pontos, o Marítimo apenas venceu uma partida esta temporada. Um cenário no qual José Gomes não se quer escudar.
“A situação já era delicada antes de eu assinar. Eu aceitei com a determinação e coragem e conhecimento que tinha no plantel. Não me posso estar a escudar no cenário que encontrei e nas dificuldades que encontrei. O que quero dos meus jogadores é que façam aquilo que treinámos e que disputem o jogo cara a cara com o adversário. Não podemos alterar o plano de jogo permanentemente em função do adversário porque acabamos por perder a continuidade. E se não formos fortes ofensivamente a probabilidade de marcar golos é menor e se não os fizermos, não vamos ganhar”, concluiu.