O judo do Brasil sobe ao pódio pela primeira vez na prova coletiva, já que essa é a apenas a segunda edição em que ela é disputada nos Jogos OIímpicos. A conquista soma-se a outras três medalhas mistas que os brasileiros têm em Mundiais: prata em 2017, bronze em 2019 e 2021.
A participação brasileira em Paris superou em dois pódios a campanha de Tóquio e estabeleceu novo recorde do país. Além do bronze coletivo, regitou o ouro de Bia Souza (+78 kg), a prata de Willian Lima (até 66kg) e o bronze de Larissa Pimenta (até 52kg).
Bronze dramático
O confronto que valeu a medalha - diante da Itália - teve um final muito emocionante. O Brasil abriu com 2-0 rapidamente, com vitórias de Rafael Macedo e Bia Souza. Porém, a Itália reagiu com Gennaro Pirelli, que bateu Leonardo Gonçalves.
Rafaela Silva entrou em ação e venceu Veronica Toniolo por imobilização. A vitória deixou o Brasil a uma vitória do bronze. Mas os italianos superaram-se e emendaram dois triunfos, com Manuel Lombardo e Savita Russo, sobre Willian Lima e Ketleyn Quadros, respetivamente.
O empate 3-3 levou a disputa do bronze para a luta de desempate. Rafaela Silva e Veronica Toniolo foram sorteadas para voltar ao tatame. A brasileira não deu tempo de qualquer surpresa e encaixou um waza-ari para garantir o pódio.
Queda nos quartos
O Brasil precisou de passar pela repescagem para chegar à disputa do bronze. Depois de bater o Cazaquistão por 4-2 nos oitavos de final, a equipa brasileira caiu na luta pelo desempate, com a Alemanha. A derrota no caminho do ouro jogou para um confronto diante da Sérvia, que foi vencido por 4-1.
