Nick Kyrgios gosta de surpreender. Fazia-o nos courts de ténis, agora nas redes sociais, apesar de, há alguns dias, ter anunciado no Instagram que voltaria a jogar em 2025 para participar no seu Open da Austrália, onde teria direito a um wildcard.
Ultimamente, porém, também nas redes sociais, o tenista australiano tem-se dirigido a Sinner por causa do caso de doping.
"Este é um desporto que pratiquei toda a minha vida, só quero um desporto justo para todos. Definitivamente, não vou ser tão hospitaleiro com Sinner no balneário como fui no passado", afirmou, queixando-se do facto de o número 1 mundial l não ter sido desqualificado.
Agora repetiu-se, novamente a partir do Instagram, onde, em resposta à pergunta de um utilizador sobre a possibilidade de um dia jogar a pares com Sinner, retorquiu: "Só jogo com jogadores limpos."
As declarações de Kyrgios coincidem com as de Coria, que nas páginas da Clay Tennis relatou a sua experiência pessoal quando foi detetado positivo para nandrolona em 2001. De facto, o argentino, atual capitão da equipa da Taça Davis, foi condenado a dois anos de desqualificação, posteriormente reduzidos a sete meses, quando provou que a substância tinha entrado no seu organismo devido a um suplemento contaminado sem o seu conhecimento: "Não recebi o mesmo tratamento que ele e não estava nada bem".
Parece que se tornou um desporto dentro do desporto atacar Sinner, que está atualmente mais ocupado a vingar-se de Alcaraz em Xangai, depois da derrota em Pequim.
O italiano, no torneio, vai enfrentar o vencedor do confronto entre Shelton e Carballes Baena.