Um novo par
Devido a castigos, Rúben Amorim viu-se obrigado a mudar o meio-campo do Sporting, tendo em conta aquele que venceu o Paços de Ferreira. Suspensos, Dário Essugo e Pedro Gonçalves deram o lugar a Ugarte e Mateus Fernandes. Na ala esquerda, surgiu a grande surpresa, com Nuno Santos, a um cartão amarelo de ter de cumprir suspensão, deu o lugar a Arthur Gomes.
Já José Gomes deu via aberta para o onze a dois reforços do Marítimo. Marcelo Carné assumiu a baliza e Leo Pereira esteve no lado esquerdo do ataque. Matheus Costa rendeu o lesionado Zainadine no centro da defesa.
É preciso saber onde pisar
As duas equipas partiam para este jogo com momentos de forma contrastantes. Com sete vitórias consecutivas, o Sporting estava em crescendo, enquanto o Marítimo, penúltimo classificado, apenas tinha somado um triunfo em toda a temporada.
No entanto, no relvado da Madeira o passado deixou de contar. Confiantes, pese embora a situação difícil, os insulares entraram pressionantes, a controlar a saída de bola dos leões, com João Afonso a bloquear completamente Mateus Fernandes, perdido na primeira titularidade na Liga.
Com Leo Pereira e André Vidigal a provocarem o caos com a velocidade, o Marítimo sufocou o Sporting no primeiro quarto de hora, com Xadas e Cláudio Winck a visarem a baliza de Adán, sem sucesso.
A resposta leonina surgiu aos 17 minutos, com Paulinho a obrigar Marcelo Carné a uma grande defesa. Parecia ser o toque o Sporting precisava para despertar, mas foi mais uma exceção do que a regra. E o intervalo chegou com nulo no marcador, mas a impressão de que o Marítimo foi sempre mais ameaçador.
A inexperiência
O segundo voltou a trazer um Marítimo revigorado. E depois de Pedro Porro ter caído em duas ocasiões na área insular, acabou mesmo por surgir um penálti, mas contra o Sporting.
Imprudente, Mateus Fernandes derrubou Percy Liza e Hélder Malheiro não teve dúvidas em apontar para a marca de penálti. Chamado a converter, Cláudio Winck (58 minutos) enganou Adán e fez o primeiro golo da partida.
Muita vontade, pouco engenho
Em desvantagem, o Sporting procurou recuperar o controlo da partida, tentar chegar mais perto da baliza de Mateus Carné, mas o que é certo é que o guarda-redes brasileiro, estreante na Liga, não foi obrigado a nenhuma defesa. Os leões fizeram apenas um disparo, por intermédio de Porro, cujo cabeceamento saiu ao lado.
No outro lado, Antonio Adán, atento, impediu que Jesús Ramírez se isolasse, sendo que antesJesús Ramírez Gonçalo Inácio meteu o corpo à bola para impedir o remate de Vidigal, sozinho na área.
Seis jogos depois (dois empates e quatro derrotas), o Marítimo voltou a ganhar um jogo oficial. A última vitória aconteceu diante do Paços de Ferreira, na 11.ª jornada da Liga e passa a somar 10 pontos, estando agora a apenas três do Santa Clara, primeira equipa acima da zona de despromoção.
Já o Sporting voltou a conhecer o sabor da derrota sete jogos depois, depois da eliminação da Liga dos Campeões às mãos do Eintracht Frankfurt (1-2). Com 28 pontos, a equipa leonina está no quarto lugar com 28 pontos, a cinco do FC Porto, terceiro classificado.
Homem do jogo Flashscore: João Afonso (Marítimo)
