Liga: Declarações dos treinadores após o Rio Ave-Estoril Praia (2-2)
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Luís Freire, treinador do Rio Ave
Análise: “Tivemos uma primeira parte forte, a ligar bem jogo, com dinâmica e profundidade. Podíamos ter feito pelo menos dois golos. Nunca tiramos o pé do acelerador. Até ao intervalo, o Estoril quase não nos criou perigo e o resultado podia ser outro. Passámos a mensagem de que tínhamos de continuar a procurar o golo, e apesar do Estoril ter tido duas boas chances, de bolas paradas, continuamos a construir até chegar ao 2-0. A partir daí, o adversário, em quatro minutos, faz dois golos e foi difícil reagir. Ainda fomos atrás da vitória e, por muito pouco, não o conseguimos. Merecíamos os três pontos, mas fomos penalizados com um ponto que nos soube a pouco".
Empate: "Em quatro minutos, sofremos dois golos e não houve tempo para reagir, até porque a equipa estava bem. Logo depois do empate tentámos dar mais dinâmica. Mais do que fizemos mal, valorizo que o fizemos bem, sobretudo as oportunidades de golo. Temos de saber estar concentrados em todos os momentos".
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Adeptos: "Já estou aqui há quatro anos, e já passei por momentos em que os adeptos estavam tristes e, no final, ficaram contentes. O que é preciso perceber é que este é um projeto novo, com 20 novos jogadores, numa grande mudança. As coisas levam algum tempo e mais que preocupar se os adeptos estão contentes, tenho de de fazer o meu trabalho para melhorar a equipa todos os dias. Estamos no início do campeonato, e é preciso lembrar o único objetivo que temos é fazer melhor que a época passada”.
Ian Cathro, treinador do Estoril Praia
Análise: “Foi difícil perder dois jogadores na primeira parte, mas conseguimos recuperar de um resultado de 2-0. Superamos esses aspetos com energia e qualidade na segunda parte. Faz-me sentir que este foi um dia de crescimento. Ao intervalo tivemos algumas coisas a ajustar, nomeadamente o timming com a bola e com isso ficámos mais organizados e ficou um pouco mais fácil para fazermos o nosso jogo".
Equilíbrio: "Nas últimas semanas estamos a trabalhar para ter um grupo mais equilibrado. Sabemos que, quando jogam 11, há quem tenha de ficar no banco ou de fora. É preciso estarmos todos focados e preparados para dar o melhor. E vimos isso hoje. É mais uma razão para, sem falar do resultado, ver o crescimento para a equipa".
Processo: "Estamos num processo de melhorar e noto que os jogadores ganham conhecimento dos colegas. É preciso ajustar algumas coisas para nos sentirmos mais confortáveis, mas a cada jogo que passa é uma oportunidade para encontrarmos soluções e sermos cada vez mais fortes".