Mariana Machado termina Crosse de Atapuerca na sexta posição
O pódio foi para três atletas nascidas no Quénia, sendo que a vencedora, Daisy Jepkemei, corre agora pelo Cazaquistão.
Na corrida masculina, triunfou o Rodrigue Kwizera, do Burundi, a encabeçar um top-5 totalmente africano. O melhor português foi João Amaro, em 13.º.
Sem a presença de atletas africanos, Portugal conseguiu resultados de destaque nos sub-20, com a vitória de Lara Costa e o terceiro lugar de Alexandre Lucas como melhores registos. Mariana Moreira foi segunda nos -18.
Daisy Jepkemei, especialista de obstáculos em pista, terminou os 8.000 metros do percurso em 25.00 minutos, batendo ao sprint, por dois segundos, Grace Nawowuna, enquanto a grande favorita, Francine Niyomikunzi, ficou longe, fechando o trajeto em 26.18.
As três primeiras foram rápidas a ir para a frente da corrida, isolando-se na passagem do primeiro quilómetro, com Francine Niyomikunzi a ceder a duas voltas do fim.
Na luta pelo estatuto de melhor europeia, levou a melhor a espanhola Carolina Robles, que foi quarta, em 26.40 minutos. A oito segundos, a alemã Elena Burkard assegurava o quinto lugar, por muito pouco, com Mariana Machado creditada com o mesmo tempo.
Laura Taborda foi a segunda melhor portuguesa, em 18.ª, Beatriz Rios foi 39.ª e Vanessa Carvalho 42.ª.
A corrida masculina, de 9.000 metros, não teve surpresas quanto ao vencedor, já que Kwizera era o favorito. Triunfou em 25.37 minutos, dois segundos à frente do ugandês Oscar Chelimo e nove do queniano Matthew Kipsang.
Kwizera, que espera por naturalização para ser espanhol, fora segundo classificado em 2021 e terceiro em 2022 e 2023.
O melhor europeu foi o espanhol Adel Mechaal, em sexto, e o melhor português João Amaro, em 13.º.
Depois de João Amaro, os melhores lusos foram Rui Pinto (20.º), Pedro Amaro (27.º) e Leandro Monteiro (36.º).