Leo Andrade, Joel Sonora, Clésio Baúque, Miguel Sousa, Lucho Vega, Gonçalo Cardoso, António Zarzana e o guardião Matous Trmal estão na lista, sendo os dois últimos cedidos a título de empréstimo pelos espanhóis do Valência e Vitória de Guimarães, respetivamente.
Questionado sobre se as dispensas já seriam da sua responsabilidade, José Gomes negou, adiantando que "a partir deste momento as coisas serão feitas em comunhão".
"Estamos a trabalhar agora em conjunto. Uma direção não está parada à espera. Foram trabalhando e muito bem, portanto fizeram aquilo que acharam que tinham de fazer para resolver os problemas", frisou o timoneiro que encontra o Marítimo na 17.ª e penúltima posição da Liga, em zona de descida direta, com apenas seis pontos somados (três vitórias e três empates).
O presidente Rui Fontes foi igualmente questionado sobre o afastamento dos oito elementos do plantel principal, adiantando que "serão encontradas soluções adequadas para cada um dos jogadores, em função das dificuldades e necessidades que o Marítimo tem".
O dirigente que assume agora clube e sociedade anónima desportiva (SAD) lembrou que a equipa "vive um dos períodos mais críticos de uma história que sempre honrou a Madeira".
"O que aconteceu até este momento não é para esquecer. É para lembrar e nunca mais repetir. O Marítimo exige mais de cada um de nós. A paixão com que os maritimistas vivem o clube exige mais de nós. Basta recordar o apoio que esta equipa teve nos últimos jogos, perante a crise que todos sentimos, os adeptos encheram o estádio", sublinhou Rui Fontes, perante todo o plantel, que marcou presença na conferência de imprensa.
O líder verde rubro adiantou ainda que a SAD maritimista "está a trabalhar para reforçar a equipa conforme os desejos de todos".