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Miguel Frazão no quadro principal do Mundial de esgrima em busca de mais

Miguel Frazão no quadro principal do Mundial de esgrima
Miguel Frazão no quadro principal do Mundial de esgrimaCOP
O atirador português Miguel Frazão vai discutir o quadro principal de espada do campeonato do Mundo de esgrima, em Milão, a partir de quarta-feira, apostado em continuar a evoluir e discutir “cada toque como se fosse o último”.

Segundo explica à Lusa o selecionador de espada, e pai de ‘Migas’, Nuno Frazão, o adversário, o israelita Yuval Freilich, é favorito, mas o objetivo é “tentar anular o aparente favoritismo deste experiente rival”, que foi campeão da Europa em 2019.

Se Freilich é o 38.º do ranking mundial de espada, Frazão é ‘apenas’ 292.º, ainda que há três semanas se tenha sagrado vice-campeão dos Jogos Europeus Cracóvia2023, mostrando um valor que a hierarquia global não reflete.

“Trabalhamos para cada ponto, é o que nos move. É o desafio de tentar, aceitar a adversidade quando o adversário é mais cotado, mas concentrarmo-nos nas nossas forças e pontos fortes, e trabalhar como se cada toque fosse o último”, reflete o selecionador e antigo atleta olímpico, também pai de Miguel Frazão.

O irmão, Filipe Frazão, caiu na ronda de 128 após quatro vitórias e duas derrotas na fase de ‘poules’, e o mesmo destino ‘calhou’ a Tomás Sernadas e Max Rod, todos eles capazes de sair da primeira fase preliminar. Filipe Frazão acaba o torneio em 108.º, Sernadas em 113.º e Rod em 140.º.

Ao todo, avalia Nuno Frazão, a equipa de espada fez “uma fase de ‘poules’ muito consistente”, mas só Miguel Frazão venceu todos os jogos e avançou para o quadro principal, a ronda de 64, a que só chegou nestes Mundiais, por Portugal, Marta Caride, ainda que num torneio de florete, com menos participantes.

“Esse resultado espelha bem toda a evolução da Marta Caride, que ainda é jovem. (...) Demonstrou que está à altura do desafio e agarrou-o com grande entusiasmo”, elogia Nuno Frazão.

A seleção de esgrima, que procurará regressar a Jogos Olímpicos, em que não marca presença desde Pequim-2008, pode ainda queixar-se de três “eliminações por um toque” na espada, deixando Miguel Frazão sozinho e um “sabor um bocadinho agridoce” ao selecionador.

Ainda assim, “o balanço é extremamente positivo”, uma vez que à juventude de quase todos se junta “alguma veterania do Max Rod”, mostrando consistência nos resultados e “uma evolução que vai sendo notada”.

Miguel Frazão enfrenta o quadro principal do torneio individual de espada masculina e, depois, junta-se ao irmão, Filipe, e a Max Rod na prova por equipas em Milão, Itália.