Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Miguel Oliveira: "É um privilégio ser considerado por um construtor como a Honda"

Miguel Oliveira tem contrato com a CryptoDATA RNF até 2024
Miguel Oliveira tem contrato com a CryptoDATA RNF até 2024CryptoDATA RNF
O nome de Miguel Oliveira continua a ser apontado à Honda, após a saída de Marc Márquez da equipa japonesa. Em declarações ao site oficial do MotoGP, o piloto português assume o orgulho por ver o seu nome apontado a uma das principais marcas da modalidade.

"Sendo honesto, é um privilégio ser considerado por um construtor como a Honda. O objetivo de todos é estar numa moto de fábrica, com o objetivo de crescer juntos. Quero que isso aconteça o mais rápido possível, seja como for. Se for com a Aprilia, será um prazer", afirmou Miguel Oliveira.

"No MotoGP atual o facto de estares na equipa de fábrica não quer dizer que vais render mais. Vimos isso recentemente, com pilotos de equipas satélite a usarem motos de fábrica... São capazes de estar no top-5 ou top-3. Mas o objetivo final de todos os pilotos é estar na equipa principal. A 100%!", acrescentou o piloto português, que vê vantagens na mudança de uma equipa satélite para uma equipa de fábrica.

"Ajuda no sentido em que ele pode crescer e ter o melhor apoio que a fábrica pode dar, quando talvez não tens o melhor pacote na moto", exemplificou MIguel Oliveira.

O piloto português prepara-se para a 16.ª etapa do campeonato, com o Grande Prémio de Austrália, numa temporada que tem sido marcada por vários episódios azarados para o piloto da CryptoDATA RNF, com quem tem contrato até 2024.

"Não foi o início que desejava com a Aprilia. Tive momentos em que gostava de ter estado melhor, especialmente não estar lesionado. (O acidente com Márquez em Portimão) Foi um momento complicado, mas como era o início da temporada, levei tudo de forma natural. Foi um incidente de corrida e aceitei bem. O que realmente me fez continuar foi o facto de, sempre que estava na moto, conseguia render. Era competitivo e rápido, foi isso que me fez voltar ainda mais motivado", lembrou Miguel Oliveira, que consegue tirar pontos positivos da época até agora.

"Tivemos momentos muito bons, onde consegui mostrar que posso ser competitivo com a moto. Utilizámos a experiência da primeira metade da época e trabalhámos um pouco mais nos detalhes. O pelotão do MotoGP está tão apertado, cada moto faz a sua volta de forma diferente, tens de entender claramente o que precisas em cada pista para conseguir tirar-lhe o melhor. O meu estilo de pilotagem adequou-se muito bem à moto. A determinado momento tive de ver-me livre de alguns hábitos que tinha com a KTM. Com a equipa também. Demorou um pouco mais para entender-nos, para eles entenderem o que eu precisava nas sensações da moto para ir mais rápido. É um desafio para equipa e piloto. É um trabalho conjunto, que ambas as partes têm de chegar a um ponto de equilíbrio", afirmou o piloto natural de Almada.