Ministério Público de Nápoles pede mais tempo para investigar a transferência de Osimhen
A lupa dos investigadores que iniciaram a investigação sobre a transferênciaO de Victor Osimhen do Lille para o Nápoles, por um valor a rondar os 72 milhões euros, vai concentrar-se na venda que envolveu quatro outros jogadores, sendo expectável que a investigação esteja concluída na primavera.
Do montante negociado, 10 milhões de euros são relativos a bónus, sendo que outros 20 milhões dizem respeito à negociação do passe de Orestis Karnezis, que fez apenas um jogo pelos gauleses, e de três jovens italianos que rescindiram após a viagem para França.
A documentação referente ao acordo tem sido analisada e, para além do delito de falsa denúncia, é também levantada a hipótese de declaração fraudulenta, um delito que visa o presidente do Nápoles, Aurelio de Laurentiis, relativo a parte da soma paga ao clube francês, pouco mais de 21 milhões de euros, sobre os quais 4,6 milhões em imposto sobre o valor acrescentado não foram alegadamente pagos.
Em maio, o clube italiano foi penalizado com uma multa pecuniária no seguimento da operação prisma, mas o La Repubblica revelou, este domingo, que o procurador-geral da FIGC pediu ao homólogo de Nápoles para voltar a ver os documentos relativos à transferência, de forma a investigar possível fraude, com inflação de ganhos.
A justiça desportiva já tinha analisado a transferência de Osimhen, o melhor marcador do Nápoles, sem encontrar nenhum delito e o clube, através dos seus advogados, reiterou poder provar a regularidade da transação.