Foi a segunda vitória da carreira do piloto britânico e o primeiro sucesso da Mercedes em 33 corridas, confirmando as melhorias nas últimas corridas, mas o triunfo foi ofuscado pela colisão na 64.ª volta que destruiu as corridas de Verstappen e Norris.

O tricampeão da Red Bullfoi considerado o culpado do acidente ao desviar-se para a esquerda e atingir o McLaren de Norris, causando furos em ambos os carros.

Verstappen conseguiu ir às boxes e terminar em quinto, apesar de ter recebido uma penalização de 10 segundos por condução imprudente, mas Norris retirou-se depois de voltar às boxes com o carro danificado.

Russell atravessou a meta com 1,906 segundos de vantagem sobre Oscar Piastri no segundo McLaren, com Carlos Sainz em terceiro para a Ferrari, à frente do sete vezes campeão Lewis Hamilton e Verstappen.

Foi um momento de desânimo também para a legião de adeptos do "exército laranja" de Verstappen nas bancadas do circuito casa da Red Bull, o Red Bull Ring.

"Ridículo!", reagiu Verstappen às acusações generalizadas quanto à sua condução.

Por seu lado, Russel admitiu que o início foi difícil.

"Foi uma luta difícil no início da corrida apenas para manter o terceiro lugar e vi na televisão que o Max e o Lando estavam a aproximar-se. Eu sabia que o Lando ia querer tentar ganhar a corrida. Ele estava muito entusiasmado. A equipa fez um trabalho fantástico para nos colocar nesta luta e temos de estar lá no final para apanhar os pedaços. Eles deram tudo e, apesar de tudo, foi uma luta muito fixe", reagiu o vencedor.

Já Carlos Sainz referiu que o choque entre Verstappen e Norris "ia acontecer em algum momento".