A dupla despistou-se na penúltima volta em Baku, quando lutava pelo terceiro lugar, uma colisão que contribuiu para que a McLaren ganhasse 20 pontos de vantagem no campeonato.
"Foram apenas movimentos errados na altura errada e penso que, no final, é irrelevante neste momento quem é o culpado", disse Pérez aos jornalistas esta quinta-feira.
Sainz disse separadamente que os dois ficaram sentados juntos, de forma estranha e triste, durante 20 minutos no centro médico após o acidente, enquanto estavam ligados a monitores de frequência cardíaca.
"Estávamos a olhar um para o outro e a dizer: 'Amigo, o que é que... aconteceu ali? E nós dizíamos: 'Não sei. Mas prometo que não te fiz nada de mal... Não te fechei a porta. Não fiz nada'", disse o espanhol.
"Estávamos a ter este diálogo e a tentar analisar o que aconteceu. Era um pódio que estava a chegar. No final, brincámos com o assunto, por isso não há ressentimentos entre nós", assumiu.
Pérez disse que as conversas nas redes sociais, de que ele tinha batido no capacete de Sainz ou empurrado a cabeça do piloto da Ferrari, logo após o acidente, foram exageradas.
"Eu estava a falar com ele, não lhe empurrei a cabeça. No vídeo parece pior do que é. O Carlos é um dos meus melhores amigos no grupo de pilotos", disse o mexicano.
"A última pessoa com quem eu gostaria de estar chateado é com Carlos. Mas virámos a página e esperamos que ambos possamos ter uma corrida fantástica", acrescentou.
Sainz disse que não ouviu o que Pérez disse enquanto ainda estava sentado no carro.
Pérez elogiou os seus mecânicos pelo excelente trabalho na reparação do carro destruído e espera ter a última especificação em Singapura.
"Isso só mostra o quanto estamos a esforçar-nos e é muito encorajador e espero realmente poder retribuir-lhes com um grande resultado no domingo", afirmou.