Fórmula 1: Toto Wolff, chefe da Mercedes, desesperado após fracasso na China

A Mercedes venceu seis vezes no Circuito Internacional de Xangai no passado, mais do que qualquer outra equipa, mas não conseguiu estar na luta quando a Fórmula 1 regressou após uma ausência de cinco anos.

"Considerando onde começámos hoje e, mais importante, onde colocámos os carros em termos de configuração após o sprint, P6 e P9 foi a melhor previsão das nossas simulações antes da corrida", disse Wolff: O carro que temos não é suficientemente rápido. Não é bom o suficiente".

Hamilton queixou-se durante a corrida que o carro estava lento, sem reação e difícil de virar nas curvas lentas com as alterações de configuração feitas depois de ter ficado em segundo lugar no sprint de sábado. O sete vezes campeão do mundo foi mais lento na qualificação, começando em 18.º na grelha.

"Temos de nos certificar de que não estamos a tentar encontrar uma bala de prata todos os fins-de-semana no que diz respeito à forma como conduzimos o carro", disse Wolff, que considerou que fazer demasiadas alterações tinha sido prejudicial na procura de ritmo: "Precisamos de nos concentrar em acertar o básico. O carro de corrida não era rápido. Ouvimo-lo dizer que o carro não vira e é isso que podemos ver nos dados."

Wolff disse que um pacote de melhorias estaria pronto para a próxima corrida em Miami, dentro de duas semanas.

"O pelotão atrás da Red Bull está próximo e pequenos detalhes podem fazer uma grande diferença em termos de posição final", disse Wolff: "Temos desenvolvimentos a apresentar nas próximas corridas que esperamos que sejam um passo em frente e que melhorem o carro."

Hamilton venceu a última vez que um grande prémio foi realizado em Xangai em 2019, mas nunca esteve na caça ao pódio cinco anos depois.

"Fui para a frente e cheguei aos pontos, mas foi uma corrida difícil. Em última análise, fiz uma má mudança de configuração do carro ontem e paguei o preço por isso", disse Hamilton: "Planeio certificar-me de que não faço isso no futuro."