"Esta segunda-feira, 15 de janeiro, Carles deixou-nos. A equipa médica confirmou que os danos neurológicos causados pela paragem cardiorrespiratória no momento do acidente são irreversíveis. Carles era uma pessoa sorridente, sempre ativa, que gostava apaixonadamente de tudo o que fazia, especialmente das motos. Deixou-nos a fazer algo que era o seu sonho, correr o Dakar", pode ler-se na nota.
"Divertia-se, era feliz em cima da mota. Devemos recordá-lo pelo seu sorriso e pela alegria que provocava em toda a gente. Engenheiro informático de formação. Instrutor de motos e guia turístico de motos por paixão. São muitos os que aprenderam ao seu lado. Ensinava com paciência, energia e alegria, fazia com que todos gostassem da mota. Foi isto que ele nos deixou e que vamos guardar sempre connosco, todos os que lhe foram próximos, família, amigos, colegas e apoiantes", prossegue.
"Da parte da família e da equipa, pedimos o favor de manter a privacidade dos atos de despedida que terão lugar nos próximos dias. Obrigado pela vossa compreensão", termina a nota.
Recorde-se que Falcón sofreu uma queda no final da segunda etapa. As consequências foram desastrosas, pois sofreu lesões graves, incluindo um edema cerebral e várias fraturas, a principal das quais numa vértebra.