O espanhol disse aos jornalistas no Grande Prémio dos Estados Unidos, em Austin, que a diferença de 79 pontos entre as duas equipas, quando faltam cinco jornadas, é provavelmente suficiente para o terceiro classificado, a Ferrari, estar seguro.
A McLaren recuperou de um mau início de ano e somou 104 pontos nas últimas três corridas, contra 70 da Ferrari, e está 11 pontos atrás da quarta classificada Aston Martin.
"Acho que se não tivermos mais nenhum DNS (não arrancar) ou DNF (não terminar), acho que devemos ser capazes de os manter atrás", disse Sainz, que não começou a corrida anterior no Catar devido a um problema no sistema de combustível.
"Não quer dizer que eles não nos vão bater. Acho que eles vão vencer-nos na maioria das corridas daqui até o final da temporada, se todas as coisas estiverem alinhadas, porque eles têm um carro muito rápido hoje em dia e parecem ser os únicos que podem, em certos momentos, incomodar a Red Bull", acrescentou.
A Red Bull e o agora tricampeão mundial Max Verstappen já conquistaram os dois títulos com Sainz, em Singapura, o único piloto de fora da equipa a vencer uma corrida.
Lando Norris, da McLaren, disse depois do Catar, onde ele e o novato companheiro de equipa australiano terminaram no pódio pela segunda corrida consecutiva, que achava que apanhar a Ferrari era "possível".
No entanto, Norris, que vai iniciar o seu 100.º Grande Prémio no domingo, pareceu menos confiante no Texas.
"Sabemos que neste tipo de circuitos, a Mercedes vai ser muito forte, a Ferrari vai ser muito forte, a Aston, aqui no passado, tem sido muito forte", disse Norris.
"Sabíamos que, quando fomos para o Catar, seria uma pista que nos convinha: muita velocidade média-alta, que é onde somos muito fortes e quase ao mesmo nível da Red Bull. Aqui há menos disso e muito mais velocidade lenta, por isso não estou tão confiante mas, mesmo assim, não estou a dizer que vai ser um mau fim de semana. Acho que ainda podemos lutar. Só que vai ser uma luta muito maior, acho eu", rematou.