Franco Colapinto (21 anos) contou no programa da Antena 3, El Hormiguero, o seu início no desporto automóvel.
"Fui viver para Itália com 14 anos, sem saber italiano, para ser piloto de Fórmula 1, sem ninguém da minha família. Não sabia cozinhar, não sabia lavar a minha roupa. Era tudo muito básico. Cresci muito de repente e perdi muitas coisas na vida. Foi complicado, mas é um sacrifício que se faz para conseguir algo que se quer, fá-lo-ia de novo mil vezes", afirmou.
"Nunca mudei os meus lençóis", confessou Colapinto. Questionado sobre se gosta de dançar, foi bastante sarcástico.
"Sentado numa poltrona durante duas horas, as minhas ancas não se mexem dois centímetros", assumiu.
Os primeiros pontos, 12, foram marcados em Monza, onde confessou: "Acabei com as costas na m****".
A amizade com Bizarrap
Colapinto explica a sua amizade com Bizarrap.
"Ele é uma lenda argentina neste momento, é o número um naquilo que faz e eu quero fazer o mesmo. É uma pessoa muito simpática e humilde. Quando veio ter comigo às cegas, quase sem me conhecer, disse-me: diz-me o que precisas, em que te posso ajudar", contou.
O piloto de Pilar explicou como conduz o carro de fórmula 1.
"Giras o volante e conduzes, tal como o teu carro em casa. Mas há um tipo no rádio que fala connosco a cada cinco segundos. No início não conseguia guiar a direito, havia um francês no rádio que eu não conseguia perceber por causa do sotaque que ele tinha a falar inglês. Há um botão que, quando é ativado, desliga a alimentação. Quando o desliguei, não o voltei a ligar e fiquei sem energia", lembrou Colapinto.
Problemas de estacionamento
Colapinto explicou ainda os seus problemas de estacionamento, que já tinha mencionado numa entrevista anterior.
"Houve uma altura em que estava muito nervoso, quando punha o carro em marcha-atrás começava a suar. Mesmo que o espaço fosse grande, não o punha em cima do passeio. Conduzo para a frente, nunca para trás. Mas melhorei muito a estacionar, apesar de ser lento", disse.
Sobre a operação à clavícula, depois de a ter partido, revela que correu na semana seguinte.
"Não se pode, mas eu não disse que tinha partido a clavícula", confessou.
Pescoço de 43 centímetros
O apresentador do programa, Pablo Motos, mediu-lhe o pescoço e o valor exato foi de 43 centímetros, o número que usa no Campeonato do Mundo de Fórmula 1.
Colapinto, que vive em Madrid, diz que quase não sai à noite.
"Sou um desportista. Uma vez fui jantar fora, mas voltei para casa às 11 da noite", disse.