Aos 43 anos, e depois de uma época monótona na Fórmula 1, Fernando Alonso não perdeu a vitalidade e continua a ter esperança de voltar a ser campeão do mundo no Grand Circus. O espanhol, com energia renovada graças à contratação de Adrian Newey pela Aston Martin, disse que ainda tem um longo caminho a percorrer.
"Estou muito, muito concentrado na Fórmula 1 agora. Nos próximos dois ou três anos quero ganhar um terceiro título mundial. Esta é a minha primeira e única prioridade neste momento. E depois, porque vou ter 45, 46 anos, veremos quando chegar a altura como estou", comentou.
Por outro lado, reconheceu o trabalho de todos aqueles que estão a trabalhar arduamente para garantir que ele e Lance Stroll possam ter um bom desempenho em pista: "Na Aston Martin temos 1.000 pessoas a trabalhar nestes dois carros. Cada uma dessas 1.000 pessoas é uma parte fundamental do nosso sucesso", explicou.
Por outro lado, foi questionado sobre um possível regresso às 500 milhas de Indianápolis, a única peça do triplete que lhe falta: "De momento, não. Há algo muito atrativo que é ganhar o Grande Prémio do Mónaco na Fórmula 1, ganhar Le Mans nas corridas de resistência e ganhar a Indy 500 em ovais, que é o triplete do desporto automóvel. Tentei a Indy 500 três vezes e não consegui", confessou Fernando.
"Penso que o compromisso que seria necessário para ir à Indy 500, a quantidade de aprendizagem que teria de fazer de novo, seria demasiado grande. É isso que estou a pensar agora. Não posso dizer a 100 por cento, mas será demasiado", esclareceu o piloto da Aston Martin.
"Também tenho outros objetivos na vida. Penso que o meu próximo grande desafio será o Rally Dakar. Se conseguir ganhar o Dakar, penso que será extremamente gratificante para mim pessoalmente, porque posso ganhar na Fórmula 1, posso ganhar em corridas de resistência, ganhar em Le Mans e Daytona. E se conseguir ganhar também nos ralis, isso significará muito para mim como piloto", afirmou.