Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Fórmula 1: Bruno Famin, chefe da Alpine, vai deixar o cargo no final de agosto

Bruno Famin em Spa na sexta-feira.
Bruno Famin em Spa na sexta-feira.JOHN THYS/AFP
O francês Bruno Famin, chefe da Alpine na Fórmula 1, vai abandonar o cargo no final de agosto, anunciou na sexta-feira à margem do Grande Prémio da Bélgica, embora o nome do seu sucessor não tenha sido anunciado.

"Vou deixar o meu papel de team principal no final de agosto para me dedicar inteiramente a partir de 1 de setembro às atividades em Viry-Châtillon", em Essonne, perto de Paris, onde se concentram as outras atividades ligadas ao desporto automóvel do grupo Renault, ao qual pertence a Alpine, disse em conferência de imprensa.

No verão de 2023, Bruno Famin sucedeu ao americano Otmar Szafnauer, que deixou a equipa do grupo Renault "por mútuo acordo", segundo a Alpine, que já sofria de falta de desempenho na altura.

Szafnauer, que foi inicialmente nomeado chefe de equipa interino, foi confirmado neste cargo no início deste ano, para além das suas funções de diretor da Alpine Motorsports, responsável pelo programa de resistência da marca. Por conseguinte, espera-se que mantenha este último cargo.

Embora o nome do seu sucessor ainda não seja conhecido, de acordo com alguns meios de comunicação especializados, o antigo piloto britânico Oliver Oakes, atualmente à frente da equipa Hitech GP que compete nas categorias inferiores de F2 e F3, poderá ser o seu sucessor. O anúncio da saída do engenheiro francês faz parte de uma série de convulsões desde a chegada, em junho, do italiano Flavio Briatore como conselheiro da marca francesa, apenas 8.º (em 10) na classificação dos construtores após 13 jornadas.

A Renault, histórica fabricante de motores na F1, também está a planear abandonar a produção de motores para a sua equipa de F1. O plano, apresentado no início desta semana aos representantes do pessoal de Viry-Châtillon, "consiste em reafetar os recursos consagrados ao desenvolvimento dos motores de Fórmula 1, fabricados em Viry", a outros projetos, explicou Famin.

Na sua divisão de desporto automóvel, para além da F1, a Renault está também envolvida no Campeonato do Mundo de Resistência (WEC) e vai participar no Rali Dakar 2025 com a Dacia, outra marca do grupo.

"Tendo em conta o que está em jogo, penso que será muito mais útil para a empresa dedicar o meu tempo nas atividades da Viry", assegurou Famin.