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Fórmula 1: FIA afirma que todas as equipas cumprem a regra da asa dianteira

Reuters
Oscar Piastri terminou em segundo lugar em Monza no domingo
Oscar Piastri terminou em segundo lugar em Monza no domingoReuters / Bernadett Szabo
A FIA, entidade que rege a Fórmula 1, respondeu na terça-feira às preocupações sobre a flexão da asa dianteira dos carros da McLaren e da Mercedes, afirmando que todas as equipas cumprem as regras.

Os chefes da Ferrari e da Red Bull levantaram questões, sem se oporem formalmente, após o Grande Prémio de Itália de domingo, que a Ferrari venceu com uma estratégia de pneus arrojada, depois de a McLaren ter garantido a primeira linha na qualificação.

O conselheiro de desporto automóvel da Red Bull, Helmut Marko, disse, depois de o líder do campeonato da sua equipa, Max Verstappen, ter chegado em sexto lugar, que "a asa dianteira da McLaren e da Mercedes tem de ser analisada".

O chefe de equipa Christian Horner disse na altura que a redação dos regulamentos precisava de ser revista, apesar de todas as asas dianteiras terem passado na inspeção.

A McLaren deu uma reviravolta notável esta época, com dificuldades no início, mas agora considerada como tendo o carro mais rápido, e está apenas a oito pontos da Red Bull na classificação dos construtores. A Mercedes também regressou em força e venceu três corridas.

O departamento técnico da FIA afirmou, num comunicado, que tinha efetuado verificações nas asas dianteiras em todas as corridas.

"Todas as asas dianteiras estão atualmente em conformidade com os regulamentos de 2024", pode ler-se.

A FIA acrescentou que tinha recolhido mais dados desde o Grande Prémio da Bélgica em julho, utilizando câmaras de vídeo a bordo nos treinos de sexta-feira para avaliar o movimento da asa dianteira, visando áreas não visíveis com as câmaras oficiais da Fórmula 1.

"Este exercício vai continuar pelo menos até Singapura para garantir que todas as equipas utilizaram a câmara obrigatória da FIA em diferentes tipos de pistas (baixa, média, alta e muito alta downforce)", acrescentou.

"Isto garantirá uma grande base de dados que permitirá à FIA traçar uma imagem mais objetiva da situação e quantificar as diferenças entre os diferentes padrões dinâmicos observados em pista".

Singapura, a 22 de setembro, é a 18.ª de 24 corridas, seguindo-se o Azerbaijão, a 15 de setembro.

A FIA afirmou que a asa dianteira tem sido uma "área problemática" durante anos porque os padrões de downforce variam entre as equipas.

A entidade reguladora disse que tem o direito de introduzir novos testes se houver suspeitas de irregularidades, mas que não há planos para nada a curto prazo.

"Estamos a avaliar a situação a médio e longo prazo", acrescentou.