O sete vezes campeão mundial, que não vence uma corrida desde 2021 e tem agora 38 anos, disse que estava a lutar arduamente para que a equipa terminasse em segundo lugar na classificação, mas que na próxima época precisam de grandes melhorias.
"É difícil em fins-de-semana como este, especialmente quando o carro é tão difícil. O carro estava igual ao do ano passado, a saltar e a deslizar", disse.
Hamilton conseguiu terminar à frente de Carlos Sainz, da Ferrari, mas foi batido por Charles Leclerc, da equipa italiana, e pelos dois McLarens. O colega de equipa George Russell terminou em sétimo. Hamilton disse que a Mercedes levou em conta as opiniões dos pilotos.
"Acho que todos os tópicos que George e eu apresentamos foram totalmente ouvidos", admitiu à Sky Sports em Suzuka.
"Não tenho ideia de como o carro vai estar no próximo ano, mas estamos muito, muito longe. Os próximos seis meses têm de ser os melhores seis meses de desenvolvimento que alguma vez tivemos para fechar essa lacuna, para estarmos realmente na luta", disse o britânico.
Com a McLaren, de motor Mercedes, a terminar em segundo e terceiro lugar com Lando Norris e Oscar Piastri, Hamilton disse que a Mercedes precisa de olhar bem para o assunto.
"Não podemos fechar os olhos para isso. Temos de olhar para o que eles fizeram e seguir nessa direção. É essa a direção. Mas acredito sinceramente que a minha equipa é capaz de o fazer", afirmou.
"Sempre fomos excelentes a colocar downforce no carro, só que tendo em conta a forma como o nosso carro está atualmente, adicionar downforce não está a funcionar - só o faz saltar mais. Esperamos que, com a mudança de filosofia, possamos voltar ao que a equipa merece, porque esta é uma equipa campeã mundial", acrescentou.