O britânico está em segundo lugar na geral, a 62 pontos do campeão mundial Verstappen, quando faltam oito corridas, mais três corridas de sprint, enquanto o australiano Piastri está em quarto, a 106 da liderança.
Há um máximo de 232 pontos ainda a serem conquistados no campeonato de pilotos.
A McLaren está a perseguir ambos os títulos e pode chegar ao topo da classificação dos construtores no Grande Prémio do Azerbaijão deste fim de semana, em Baku, com a equipa a apenas oito pontos da Red Bull.
"O conceito geral é que estamos incrivelmente determinados a vencer, mas queremos vencer da maneira certa", disse Stella à emissora.
"Vamos apoiar o Lando, mas queremos fazê-lo sem comprometer demasiado os nossos princípios. Os nossos princípios são que o interesse da equipa está sempre em primeiro lugar. Para nós, o desportivismo é importante na forma como corremos. E depois queremos ser justos com ambos os pilotos", acrescentou.
Stella disse que a McLaren queria evitar uma repetição da situação em Monza, onde Norris alinhou na pole position com Piastri em segundo, mas acabou por ser derrotado por Charles Leclerc, da Ferrari.
Naquela corrida, Piastri ultrapassou Norris na segunda chicane, com Leclerc a conquistar o segundo lugar do britânico, que teve de abrandar, antes de vencer por estratégia. Verstappen terminou apenas em sexto.
"Os interesses da equipa estão em primeiro lugar e estas são as situações que, acima de tudo, temos de corrigir porque, eventualmente, a forma como entrámos na corrida em Monza deixou a porta aberta (para) esta situação", disse Stella.
O antigo engenheiro da Ferrari disse que ambos os seus pilotos aceitaram a decisão.
"As conversas têm sido muito colaborativas. Mesmo quando disse ao Oscar: 'Estarias disponível para desistir de uma vitória? Ele disse: 'É doloroso, mas se é a coisa certa a fazer agora, eu vou fazê-lo'", revelou.