A equipa britânica chegou ao topo da classificação no Azerbaijão no fim de semana passado, mas foi alvo de escrutínio sobre a forma como a asa traseira funcionava em velocidade, tendo-se falado de um efeito de redução de resistência ou mini-DRS.
"Embora a nossa asa traseira em Baku esteja em conformidade com os regulamentos e passe em todos os testes de deflexão da FIA, a McLaren ofereceu-se proativamente para fazer alguns pequenos ajustes na asa no seguimento das nossas conversas com a FIA", disse a equipa num comunicado.
"Também esperamos que a FIA tenha conversas semelhantes com outras equipas em relação à conformidade das suas asas traseiras", acrescentou.
A McLaren tem 20 pontos de vantagem sobre a campeã Red Bull na classificação dos construtores, quando faltam sete grandes prémios e três corridas sprint.
O chefe da Red Bull, Christian Horner, disse anteriormente à televisão Sky Sports que esperava que a FIA proibisse a asa traseira da McLaren.
"Ficaria surpreendido se a voltássemos a ver. Abre um precedente... não queremos apressar-nos a conceber asas que se deformam assim. Se for considerado correto, então toda a gente fará o mesmo", disse.
O chefe da McLaren, Zak Brown, enfatizou que o carro passou em todos os testes.
"A nossa equipa está de parabéns por ter criado algo de alto desempenho. Acho que é ótimo para o campeonato. Estamos a correr na frente, por isso há coisas que estão claramente a funcionar bem no nosso carro. Todos os outros vão tentar acelerar e abrandar-nos ao mesmo tempo. Bem-vindo à Fórmula 1", vincou.