Russell encontrou o tenista sérvio pela primeira vez, há alguns anos, no Mónaco, e já admirava o seu profissionalismo.
"Encontrámo-nos no ginásio e tivemos uma conversa. Trocámos ideias e Novak foi muito aberto sobre o que funciona para ele", disse George Russell.
No entanto, ele não estava muito interessado em partilhar os pensamentos de um dos maiores tenistas da história.
"Apenas falámos, mas foi uma conversa mais privada. Gosto muito do facto de ele querer sempre aprender, isso inspira-me a descobrir mais sobre mim próprio. É assim que posso ultrapassar os meus limites", explicou.
Russell, cujo companheiro de equipa Lewis Hamilton irá para a Ferrari na próxima época, disse que Novak Djokovic estava muito interessado no automobilismo. Ele está ansioso por saber mais sobre a Fórmula 1 e planeia visitar um dos Grandes Prémios num futuro próximo.
"Sabes, há muitas coisas que ele sabe que eu não sei e vice-versa. Temos de aproveitar todas as ideias dos melhores atletas em todas as áreas e ver o que podemos aprender com eles para nós próprios", continuou o britânico.
"Sinto-me em forma e saudável hoje, aos 26 anos, mas tenho de me certificar de que estou igualmente em forma e motivado daqui a 10, 15 ou mesmo 20 anos", acredita Russell, acrescentando que já está a tentar trabalhar em si próprio.
Há alguns dias, Russell assistiu ao torneio de ténis de Wimbledon com a sua namorada espanhola e viu com os seus próprios olhos a derrota de Djokovic na final contra Carlos Alcaraz.
"Adoro ténis. De todos os desportos que vejo, é provavelmente o meu preferido. Não jogo, mas tenho muito respeito pelos jogadores", afirmou.
"Na fórmula, há um homem e a sua máquina. No ténis, é o corpo, é preciso cuidar dele, alimentá-lo bem, hidratá-lo. É como o combustível que pomos no nosso carro", concluiu Russell.