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GP de Itália: Leclerc repete o sucesso de 2019 no templo da velocidade

Marco Romandini
Charles Leclerc venceu o Grande Prémio de Itália
Charles Leclerc venceu o Grande Prémio de ItáliaANDREJ ISAKOVIC/AFP
É a 20.ª vitória da Ferrari em Monza, a última com o monegasco há cinco anos. Charles Leclerc triunfou à frente dos dois McLarens, de Piastri e Norris, graças à estratégia e a um toque de loucura.

Incrível Charles Leclerc. Graças à estratégia de não mudar de pneus no final, o monegasco triunfou em Monza, à frente dos muito rápidos McLarens.

É a sua segunda vitória em Itália, após a de 2019, a 20.ª da Ferrari no "Templo da Velocidade".

A corrida

Na largada, Russell tentou a ultrapassagem, mas foi fechado e acabou por cortar a chicane, perdendo posições, enquanto na frente Lando Norris lutou novamente para manter a liderança.

Como já aconteceu noutras corridas com Verstappen, desta vez foi o companheiro de equipa Oscar Piastri que o ultrapassou na chicane, favorecendo também Charles Leclerc que passou por fora e ficou em segundo lugar. Em vez disso, o campeão mundial Max Verstappen permaneceu na parte de trás, perseguindo Hamilton em sexto. Foi também o resultado de estratégias para conservar os pneus, tirar partido das paragens ou de um possível safety car.

Após quinze voltas começaram as trocas de pneus e Leclerc sofreu, perdendo a sua posição para Norris. Os mecânicos da Red Bull também estavam em desvantagem, com Verstappen a regressar da paragem nas boxes na oitava posição, atrás de Ocon.

Um erro de Norris na volta 31 permitiu a Leclerc aproximar-se do inglês da McLaren, mas este acabou por conseguir manter a sua posição e voltou a entrar para a paragem nas boxes.

Na 39.ª volta, Oscar Piastri também voltou a entrar e começou a rodar na terceira posição. À frente, a dupla vermelha da Ferrari, com Charles Leclerc e Carlos Sainz. A catorze voltas do fim, surgiu a ideia de não parar para mais uma troca de pneus. O monegasco tinha uma vantagem de quase 11 segundos sobre o seu companheiro de equipa, enquanto Piastri estava a cerca de sete segundos de Sainz. Os pneus de Leclerc tinham mais cinco voltas do que os de Sainz.

A oito voltas do fim, Oscar Piastri alcançou e passou Carlos Sainz, perseguindo Charles Leclerc. O monegasco, no entanto, continuou a fazer excelentes tempos e, quando faltavam duas voltas para o final, ainda tinha uma vantagem de seis segundos sobre o piloto da McLaren.

E no final, a estratégia louca acabou por ser vencedora: Charles Leclerc triunfou à frente do McLaren. Quarto lugar para Sainz à frente de Hamilton. Apenas sexto para Verstappen, numa Red Bull em crise.