Mike Krack sobre as dificuldades da Aston Martin: "Os carros são extremamente complexos"
Faltam apenas quatro grandes prémios para o fim da temporada de Fórmula 1 de 2024 e a coisa não correu bem para Fernando Alonso e a sua equipa. Mike Krack fez um balanço do que aconteceu este ano, deixando claro que já estão a pensar na melhor forma de interpretar o que aconteceu para melhorar o mais possível em 2025.
"Os carros são extremamente complexos, estão muito próximos do chão. No primeiro setor em Austin saltavam, são muito instáveis, acontece a todos. Por isso, temos de continuar a aprender e a compreender como melhorar, com as ferramentas de que dispomos, as situações que se geram na pista. Há circuitos urbanos suaves, há circuitos acidentados e temos de tomar decisões para o futuro", explicou o engenheiro luxemburguês.
O chefe da equipa verde explicou a influência das diferentes caraterísticas dos circuitos no comportamento dos carros: "Vamos de Austin para um circuito completamente diferente, com curvas lentas e altitude, com menos solavancos. Teremos problemas diferentes lá, todos nós, e haverá mudanças na qualificação. Mesmo os carros que dão um passo em frente no dia seguinte podem sofrer. Temos que estar abertos e procurar soluções para avaliar que pacote e que peças levamos para o México", disse.
Por fim, resignou-se a reconhecer que 2024 é praticamente passado: "Queremos dar um passo à frente com o carro de 2025 e para isso temos que entender o que fizemos em 2022, 2023 e 2024. Por vezes, queremos ir numa direção e recuamos um pouco, o que já aconteceu a muitas equipas e acumulamos conhecimentos ao longo de duas ou três épocas. É evidente que as equipas estão a seguir uma direção menos previsível e é preciso considerar muito cuidadosamente até onde se deve ir para não criar problemas e continuar a ter um carro estável e dirigível", afirmou.