Adrian Newey, 65 anos, tem sido associado à Ferrari, Mercedes, McLaren, Williams e Aston Martin, desde que disse que queria deixar a Red Bull, onde ganhou 13 títulos mundiais em quase duas décadas de sucesso com a equipa.
Newey sugeriu que vai continuar a trabalhar na Fórmula 1 e poderá não tomar uma decisão final até ao final deste ano, depois de se ter afastado "para se concentrar no desenvolvimento final e na entrega do primeiro hipercarro da Red Bull, o RB17", conforme revelado pela Red Bull.
"Eu não sei. Neste momento, ainda estou a trabalhar no RB17, o nosso carro de pista, e a tirar algum tempo de férias. Na semana passada, na verdade, tirámos sete dias e tivemos sorte com o tempo e demos a volta à costa sul com os nossos cães num velho Aston Martin DB6. Foi muito divertido", afirmou Newey, em declarações à Sky Sports F1.
Questionado sobre o facto de ter de decidir o seu futuro até ao final do ano, respondeu: "É certamente esse o objetivo. Preciso de ter a minha mente bem definida".
Newey, amplamente considerado como um guru da tecnologia de efeito de solo, deverá deixar a Red Bull em março do próximo ano, o que lhe permitirá participar no desenvolvimento de um novo carro para os novos regulamentos de 2026, seja qual for a equipa a que se junte.
Foi noticiado que o designer fez uma visita guiada à fábrica da Aston Martin no mês passado e tem estado em negociações com a equipa, mas qualquer acordo com a ambiciosa equipa de Silverstone não deverá ser anunciado antes de setembro, para cumprir o seu contrato com a Red Bull.
A Aston Martin recrutou na semana passada o antigo chefe de motores da Mercedes, Andy Cowell, para assumir o cargo de diretor executivo do grupo, substituindo Martin Whitmarsh em outubro.