Michael Schumacher é um dos mais notáveis expoentes da "rainha do desporto automóvel" da história. Venceu 91 Grandes Prémios de Fórmula 1, partiu da pole position 68 vezes e triunfou sete vezes no campeonato geral de pilotos. Durante muitos anos, foi o melhor nestas classificações, mas na última década, o britânico Lewis Hamilton bateu os dois primeiros recordes (agora 103 vitórias e 104 pole positions) e igualou o terceiro.
Durante as férias em Meribel, França, a 29 de dezembro de 2013, Michael Schumacher, que faz 55 anos na quarta-feira, caiu de uma pista de ski e bateu com a cabeça numa rocha. Estava a usar capacete, mas a força foi tão grande que o alemão sofreu uma lesão cerebral grave e desde então não aparece em público. O estado atual da sua saúde é um segredo bem guardado pela família.
"Este incidente mudou muito a nossa família. O acidente dele foi uma experiência muito difícil e angustiante para mim, mas não só para mim. Para os filhos do Michael também, por exemplo. Toda a gente sabe que o Mick esteve presente em tudo isto, quando ainda era adolescente. A vida nem sempre é justa e podemos ter azar", concluiu Ralf numa entrevista publicada no site Auto Bild.
Ao longo dos anos, os meios de comunicação social têm noticiado as gigantescas despesas médicas e de reabilitação do famoso piloto. Também foram divulgadas citações isoladas, declarações de pessoas que tiveram a oportunidade de o ver, que não parecem dar muitas esperanças para o regresso do antigo ídolo a uma vida normal.
"Sinto falta do meu Michael do passado. Ele teve muita sorte na vida, mas depois aconteceu este trágico acidente. A medicina moderna tornou muitas coisas possíveis, mas ele ainda não é o mesmo de antes", admitiu Ralf, também ele um piloto de F1 no passado.
Michael Schumacher foi campeão do mundo em 1994 e 1995 com a equipa Benetton e de 2000 a 2004 com a Ferrari