Sergio Pérez acena ao público mas não tem motivos para sorrir após a qualificação no México
O seu companheiro de equipa Max Verstappen, líder do campeonato, conseguiu um lugar na primeira linha, enfatizando o fosso de desempenho entre os dois.
Pérez espera durar mais tempo no domingo do que em 2023, quando colidiu na primeira curva e se retirou após 90 segundos, mas chegou ao circuito Hermanos Rodriguez a precisar de uma exibição forte e isso ainda não se concretizou. Foi 10.º, nono e 14.º, respetivamente, nas três sessões de treinos.
"Aqui é o pior lugar para não ter um bom desempenho, estou super desapontado", disse.
"O Grande Prémio onde eu queria fazer o melhor trabalho possível, mas não está a resultar. Espero que amanhã possamos entrar nos pontos. Tenho de tentar maximizar o dia, vai ser muito difícil, mas estou em dívida para com estes fãs, são os melhores do mundo, esta é a melhor corrida do mundo", assumiu.
Pérez é o piloto de Fórmula 1 mais bem sucedido do México, vencedor de seis corridas e duas vezes no pódio na Cidade do México com a Red Bull.
Começou a época em força, com três segundos lugares e um terceiro nas primeiras cinco corridas, mas a sua forma caiu a pique desde Miami, em maio, com especulações crescentes de que o seu contrato de 2025 poderá não ser cumprido.
Enquanto Verstappen venceu sete corridas e marcou 354 pontos, Perez conquistou apenas 150 e a Red Bull pode perder o segundo lugar no campeonato de construtores para a Ferrari no domingo, com Carlos Sainz na pole para os italianos e Charles Leclerc em quarto.
Pérez disse ter sofrido problemas de travões semelhantes aos das duas corridas anteriores, em Singapura e Austin.
"Em baixa velocidade, não consigo travar ou parar o carro e assim que ataco a travagem começo a deslizar e a bloquear", explicou.
"Esse é o meu principal problema e onde estou a ter mais dificuldades, e aqui isso ficou ainda mais evidente. Estou a ter de modular demasiado a travagem e não tenho confiança no carro", assumiu.