MotoGP: Não será "fácil" para Bagnaia conquistar o terceiro título, diz Rossi
"Penso que Pecco (Bagnaia) pode ganhar um terceiro título consecutivo este ano, mesmo que não seja fácil, especialmente com Jorge Martin (Ducati-Pramac)", disse o antigo piloto de motociclismo, que agora voltou-se para o automobilismo, à margem das Seis Horas de Spa, a terceira ronda do Campeonato do Mundo de Resistência (WEC) em que compete este fim de semana.
Jorge Martin, vencedor da corrida de sprint de sábado no Grande Prémio de França, tem uma vantagem de 29 pontos sobre o italiano à entrada para a corrida de domingo, que se retirou e caiu do 2.º para o 3.º lugar no campeonato do mundo.
"Continuo a seguir de perto o MotoGP e, em particular, os pilotos que passaram pela minha academia (a VR46 Riders Academy), como o Pecco ou o Marco Bezzecchi. Eles sacrificam tudo para vencer e quando vencem, fico muito feliz porque é em parte graças a mim", acrescentou Rossi.
O italiano também deu a entender que a sua equipa VR46 deve continuar associada à Ducati no próximo ano no MotoGP.
"Neste momento, a melhor mota é a Ducati. Ter uma equipa no MotoGP significa muito trabalho e um grande esforço financeiro. Há muita gente, por isso custa muito dinheiro e é preciso obter bons resultados a curto prazo. Por isso, é complicado mudar de mota neste momento porque a Ducati é a melhor", explicou.
Desde há vários meses, os rumores no paddock têm levantado a possibilidade de Rossi se juntar à Yamaha, a marca com a qual disputou 15 das suas 21 épocas de MotoGP e que está desesperadamente à procura de uma equipa satélite.
No entanto, as grandes dificuldades vividas pela empresa japonesa desde o título mundial do francês Fabio Quartararo em 2021 parecem ser proibitivas para "The Doctor".