"É o único Grande Prémio onde posso correr em casa e sendo o único português dá sempre uma motivação extra para conseguir um bom resultado aqui. Já ganhei no passado, mas tive mais Grandes Prémios para esquecer do que para me lembrar aqui em Portimão. Portanto espero que 2024 seja um ano para lembrar pelos bons motivos", disse Miguel Oliveira, que vai falhar a última prova do Mundial de 2023, este fim de semana, em Valência, devido a lesão que contraiu na queda que sofreu na corrida anterior, no Catar.
Este ano, o Grande Prémio de Portugal, recorde-se, ficou marcado pelo acidente dramático que envolveu Miguel Oliveira e Marc Márquez, quando este abalroou o português, logo no arranque da temporada.
Miguel Oliveira, de resto, congratulou-se pelo facto de Portugal se manter no calendário do Mundial.
"Tem sido um trabalho difícil para ter aqui o Grande Prémio, apesar do retorno óbvio que dá ao país e à região do Algarve, por isso só tenho palavras de agradecimento para todas as pessoas e entidades, a equipa do Autódromo, para manterem a prova do MotoGP. Para nós, pilotos, é um prazer virmos ao Algarve, corrermos aqui e espero que em 2024 seja uma prova bem sucedida", sublinhou o piloto português.
"É das pistas mais difíceis que temos, é daqueles circuitos onde podemos dizer que é um pouco ainda à moda antiga. É dos mais desafiantes", reconheceu Miguel Oliveira.